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segunda-feira, dezembro 05, 2011

Lupi, o mentiroso se demite...

...ataca a imprensa, os adversários políticos e se declara um anjo de candura com a maior cara de pau.

São hoje 7 ministros defenestrados do governo em menos de um ano acusados de corrupção, desmandos e mentiras, com provas mais do que contundentes.

-Dilma defendeu todos eles até que as evidências falaram mais alto.
-Dilma defendeu estes corruptos e ladrões.
-Dilma até elogiou alguns deles(!!!)
-Dilma traiu quem votou nela, pois prometeu na campanha ser inclemente com os "malfeitos" e até agora, só foi leniente, fraca, indecisa. Precisou a imprensa séria descobrir, denunciar e provar que seus auxiliares não passavam de meros chefes de quadrilha.
-Dilma peitou até a Comissão de Ética formada por ela mesma para defender os ladrões dentro do seu governo.
-Dilma mostra que realmente é uma títere de seu criador. Uma boneca de teatro de marionetes.Nada mais que isso.

Reproduzo abaixo trecho do texto de um grande jornalista que diz tudo em poucas palavras sobre esse fantoche chamado Dilma Roussef.

"Sem saber atirar, Dilma Rousseff virou modelo de guerrilheira. Sem ter sido vereadora, virou secretária municipal. Sem ter sido deputada estadual, virou secretária de Estado. Sem ter sido deputada federal ou senadora, virou ministra. Sem ter inaugurado nada de relevante, virou gerente de país. Sem saber juntar sujeito e predicado, virou oradora de comício. Sem ter tido um só voto na vida, virou candidata à Presidência. Há 11 meses, tenta enfiar-se na fantasia em frangalhos de superadministradora obcecada pela perfeição.

Como fez o padrinho durante oito anos, a afilhada esconde a indecorosa nudez administrativa com farsas forjadas por muita propaganda, muita discurseira e muito cinismo. O Brasil nunca foi um país sério. Pode virar piada."


E eu completo. Fama de não sérios já temos. Até 2014, confirmaremos esta fama.

sexta-feira, novembro 11, 2011

UM MANIFESTO DIRIGIDO ÀS MOÇAS E AOS MOÇOS LIVRES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. A MAIORIA SILENCIOSA COMEÇA A DIZER O QUE QUER

O dia 10 de novembro de 2011 pode entrar para a história do ensino superior no Brasil. Nesse dia, os alunos das Letras da USP se libertaram dos seus algozes, da minoria que tiraniza a maioria, e devolveram aos estudantes o prédio que abriga o seu curso e que havia sido privatizado por seitas e partidos políticos. A maioria silenciosa da USP começa a acordar, como já acordou a da Universidade de Brasília. Pode ser o sinal de uma nova aurora da universidade pública brasileira: voltada para o ensino, interessada na pesquisa, dedicada a formar profissionais que têm pela frente a tarefa gigantesca de fazer do Brasil um país mais justo para o seu povo e de exercer com dignidade a profissão que abraçaram.

Moças e moços das universidades públicas dos Brasil,

- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas que utopia é essa que não reconhece o direito de escolha dos que deles discordam?

- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em nome da justiça se os ídolos que adoram mataram 25 milhões na URSS, 70 milhões na China, 3 milhões no Camboja, 100 mil em Cuba (incluindo os que morreram afogados tentando fugir do “paraíso”)? Como ousam discursar sobre uma montanha espantosa de cadáveres?

- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em fraternidade se fazem pouco caso do esforço de quem estuda, de quem trabalha, de quem se dedica, de quem se esforça? Por que eles os odeiam tanto?

- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em igualdade se, nas assembléias, eles lhes cassam o direito à palavra, ao voto, à opinião?

- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em nome da democracia se reivindicam que a universidade seja considerada um território apartado do Brasil, recendendo ao mais odioso preconceito aristocrático?

Não, moças e moços!

Eles odeiam a Justiça. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a fraternidade. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a igualdade. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a democracia. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam, em suma, a liberdade, que é, e será sempre, a liberdade de quem pensa diferente, como afirmou, aliás, uma pensadora que eles dizem respeitar.

Tenho a ousadia de, simbolicamente, unir-me a vocês e falar na primeira pessoa do plural. Ficarei aqui no canto, quieto, eu prometo, com os meus 50 anos, aplaudindo a sua juventude! Mas falarei de “nós”.

Nós defendemos o estado democrático e de direito. E, por isso, eles nos chamam “fascistas”.
Nós defendemos a Constituição democrática da República Federativa do Brasil. E, por isso, eles nos chamam “fascistas”.
Nós defendemos o império da lei. E, por isso, eles nos chamam fascistas.

Ao longo dos anos, eles foram se aproveitando de nossas fraquezas, de nossa tolerância, de nossa boa-vontade, de nossa boa-fé, de nosso amor pelo diálogo, de nossa crença na racionalidade, de nossa dedicação ao estudo, de nosso apreço pelo trabalho, de nosso esforço para fazer o que fazem todas as mulheres e os homens livres nos países livres: lutar para melhorar de vida, para realizar sonhos, para crescer profissionalmente.

Para eles, somos “conservadores”, “arrivistas”, “direitistas”, “insensíveis”, “desprezíveis”. Para eles, Felipe de Ramos Paiva, brutalmente assassinado no campus, é que estava no lugar errado. Suas simpatias ideológicas estão com os algozes do morto.

Eles dizem que “um outro mundo é possível”. Atuam como se, de fato, houvesse dois mundos. E há apenas um: é este em que vivemos. Ele tem de ser transformado, reformado, mudado, aprimorado. E nós sabemos que isso custa dedicação, estudo, esforço, trabalho, talento, dinheiro.
Não, eles não se dedicam!
Não, eles não se esforçam!
Não, eles não trabalham!
Não, eles não têm talento!
Sim, eles desperdiçam dinheiro público!

E NÓS JÁ ESTAMOS COM O SACO CHEIO DELES!

Não suportamos mais que nos digam o que fazer das nossas vida se, visivelmente, não sabem o que fazer das suas próprias!
Não suportamos mais que nos digam para onde deve ir a universidade se passam anos ocupando uma vaga na instituição sem concluir o curso.
Não suportamos mais pagar tão caro por suas utopias baratas.

NÃO PODEMOS MAIS SER TIRANIZADOS POR CHUPINS QUE NADA PRODUZEM E QUE VIVEM DO “ESTADO BURGUÊS” QUE DIZEM DETESTAR.

Poder filiar-se a um partido é uma conquista democrática. Mas quem faz de uma instituição aparelho de seu partido gosta é de ditadura.

É preciso deixar claro que essa gente não nos representa.

Não aceitamos mais que nos imponham o seu socialismo!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus heróis!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus hábitos!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus vícios!
Não aceitamos mais que nos imponham suas idiossincrasias!
Não aceitamos mais que nos imponham suas esquisitices!
Não aceitamos mais que privatizem o espaço público em nome de sua causa!

sábado, novembro 05, 2011

Nunca antes nesse país...

... tantos ministros de Estado, supostamente responsáveis por fazer cumprir a metas e programas de um governo caíram por atos de corrupção comprovados por eles ou por seus subordinados. Até hoje foram 5 ministros e agora mais um, o ministro do trabalho Carlos Lupi - o jornaleiro que virou notícia policial - se vê envolvido em denúncias nas já famosas páginas de sábado na revista VEJA. É mais um que cairá no mar de lama em que esse governo está imerso.Notem que toda esta súcia foi indicada por Lula, o "Godfather" e mantida no ministério por Dilma.


Será mais um sem-vergonha que seguirá o roteiro já visto por nós no caso de seus ex-colegas, muito bem descrita por um comentarista do blog do Augusto Nunes.

1 – A imprensa publica e prova;
2 – O Ministro contesta tudo;
3 – A Dilma dá o apoio, o direito à dúvida;
4 – A Dilma manda os asseclas retirarem o apoio
5 – O Ministro vai ao palácio e pede demissão.
6 – Ninguém é punido, o dinheiro sumiu e viva o “brasiu”!
7 – A Polícia Federal, nada apura.
8 – O Supremo manda decretar sigilo.
9 – O cidadão esquece;
10 – O ministro em outro cargo reaparece.

E pasmem, a oposição que estaria justamente eleita para denunciar e fiscalizar, fica sabendo pelas páginas de jornais e revistas, pela internet. Eu me envergonho de ter exercido meu direito de voto para eleger políticos de oposição que são verdadeiros "bunda-mole" e que estão deixando o país ser assaltado por esse bando de corruptos e incompetentes que aí estão.

quinta-feira, novembro 03, 2011

Pau que nasce torto, cresce torto, morre torto.

No meu post anterior, manifestei minha esperança em que Lula, ao passar pelas agruras do tratamento contra o câncer aproveitasse este tempo para refletir e tornar-se uma pessoa melhor, menos egoísta, mais humilde e uma vez recuperado, o que certamente acontecerá, passasse a pensar mais no país do que em si mesmo e em sua curriola.

Apenas dois dias depois, é divulgado pelo Instituto Lula um vídeo com ele agradecendo as manifestações de apoio, mostrando sua fé e força para a sua recuperação. Mas em seguida, ele muda o disco e passa a fazer um proselitismo político em cima da sua condição, misturando as estações e preparando o caminho para tornar-se um herói se vencer a batalha ou um mártir se não vencer. O vídeo deixa de ser um ato singelo para ser um ato político, com fins eleitoreiros, visando a manutenção e ampliação de seu poder e de seus acólitos.

Para mim é um ato sórdido. Usar politicamente a ingenuidade e os bons sentimentos de pessoas que nele acreditam e dele se condóem é por demais sórdido.

Minha esperança que Lula melhorasse como pessoa ao enfrentar uma batalha contra um mal que efetivamente pode lhe prejudicar e muito, durou apenas dois dias, após ver este vídeo.

Lula vai se recuperar, sim. Mas somente recuperará sua saúde. De resto continuará o péssimo ser humano que sempre foi.

domingo, outubro 30, 2011

Uma coincidência mórbida

Estava ontem pensando em o que postar na minha volta à blogosfera. Afinal, os assuntos políticos continuam os mesmos, a mesma roubalheira -cinco ministros ladrões são pegos com a boca na botija- a mesma incompetência -a inflação está voltando- a mesma série de mentiras do grupo comandado pelo Apedeuta que se mantém no poder já há quase 9 anos. Criticar e denunciar estas mesmices seria chover no mohado? Até que não pois continuo engrossando o coro daqueles que vêem as verdades que a grande maioria não consegue enxergar.

Pensei em escrever sobre amenidades, comentar as espetaculares apresentações de Elton John e de Stevie Wonder no Rock in Rio que me emocionaram e me fizeram cantar junto até a voz ficar rouca.

Rouca?

Essa palavra me lembrou de uma infeliz coincidência e me deu o mote de hoje. Coincidência mórbida.

Ontem veio a notícia que Lula está com câncer na laringe e que ele só descobriu pois estava com uma rouquidão anormal e foi verificar com os médicos.

Por que coincidência?

Justamente na sexta-feira, eu tive a confirmação pelo meu médico que o câncer que me acometeu sumiu, se foi, já era. E coincidentemente o Apedeuta tem um tipo de câncer quase igual ao que me acometeu . A famigerada neoplasia de células escamosas ou carcinoma espino-celular. O meu caso graças a Deus não foi no mesmo local mas foi por perto, na fossa clavicular (vulgarmente chamada "saboneteira") e o tratamento radioterápico que tive por dois meses embora indolor e eficaz, acabou por me deixar um pouco rouco dada a proximidade da laringe, tanto que até hoje chupo pastilhas de menta para amenizar a rouquidão. É um efeito colateral que passará com o tempo.

Ainda não se tem o resultado da biópsia de Lula mas com certeza o tumor é mesmo o tal carcinoma. A grande maioria dos tumores da pele e mucosas da cabeça e pescoço (boca, laringe, traquéia,esôfago) são carcinomas. Eu acabei por ficar versado no assunto. Lula deve ter passado por uma tomografia de toda a região da cabeça e pescoço e parece que não acharam mais nada, o que não quer dizer nada. Se tratado adequadamente, a metástase será evitada ou retardada. Pelo tamanho que a imprensa diz, não é um tumor novinho. Deve estar lá já há uns bons 10 anos pelo menos e pelo tipo de tratamento - quimioterapia induzida associada à radioterapia profilática - a coisa não é simples como falam. A quimioterapia é recomendada quando há chances de possíveis pequenas metástases  não detectáveis pelos exames de imagem pois age no corpo todo. Se fosse um tumor solteiro, pequeno, baso-celular como o que tive, bastaria a radioterapia.

Podem contar que este assunto ficará na berlinda pelo menos por uns 6 bons meses, dada a repercussão e a pessoa que é Lula. Serão 3 meses em 3 sessões de quimio mensais e pela minha experiência, aposto em pelo menos umas 30 aplicações de radioterapia que se estenderão por mais uns 3 meses. Lula não perderá a voz mas ficará debilitado pela quimio e bem mais rouco pela radioterapia que assará lentamente suas cordas vocais, podendo até sua voz se reduzir a um fio após o tratamento. Ele se curará podem crer, pois a medicina hoje é extremamente avançada e eu sinceramente desejo que se cure. Não quero este tipo de problema para meu pior inimigo e ainda menos para o Apedeuta que não é meu inimigo pessoal mas é inimigo do Brasil.

Mas existem males que vêm para bem, diz o dito popular. De cara, ficaremos livres da voz do Apedeuta por um bom tempo o que já é muito bom e se ele mudar a sua forma de encarar a vida como eu mudei, talvez passe a ser bem mais humilde, mais honesto e sincero consigo mesmo, com os outros e pense mais no país do que em si e na sua sórdida curriola.

Aguardemos.

sexta-feira, outubro 21, 2011

Voltando...

Meu último post foi em maio. Nesse mês, descobri um problema de saúde potencialmente muito grave mas que graças a Deus foi descoberto precocemente. Foram 6 meses tensos, com tratamento intenso e eficaz até que esta semana, meu médico informou que pelo menos pelos próximos 5 anos estou livre da ameaça desde que eu me cuide e acompanhe agora bem de perto as minhas condições de saúde. Um peso saiu literalmente de meu ombro. Não me afastei da blogosfera, acompanhei as notícias, comentei em outros blogs mas sinceramente não tinha saco de escrever aqui.

Não é preciso dizer (mas já dizendo) que a minha visão de vida, de mundo, das pessoas, da sociedade mudou. O nojo que sentia dos maus políticos, dos governantes corruptos e mentirosos só aumentou pois ao conviver por alguns meses em outro mundo de sofrimentos, de tristezas, mas também de esperanças, de vontade de viver e bem a vida, percebi que além de lutar por mim, devo mais que nunca lutar contra as injustiças, a corrupção, a incompetência, a mentira. É claro que meu novo rumo me fará mais tolerante com os bons e justos e muito mais intolerante com os maus e injustos.

Porisso, vou continuar com o blog não de forma obssessiva e constante mas sim, de forma seletiva porém contundente.

Atençao, políticos ladrões, governantes incompetentes, militontos esquerdóides, néscios e apedeutas em geral! Minha máxima aqui no blog será: "Não tenha úlceras, mas cause-as sempre que puder!"

Um abraço e agradecimento aos meus 3 leitores que nesse período ainda fizeram aumentar o número de visitas de 110 mil para 112 mil, mesmo que sem nenhum post novo.

quarta-feira, maio 25, 2011

Orgulho Brasileiro - EMBRAER/ITA






O INÍCIO


A EMBRAER, uma idéia original de 1969 de um grupo de engenheiros aeronáuticos do ITA-InstitutoTecnológico da Aeronáutica de São José dos Campos/SP criou raízes e prosperou. 

Aqui no Brasil, tirando a FAB , poucas empresas acreditaram na empresa em seu início.
O Bandeirantes (EMB-110 - foto acima) era injustamente apelidado de "Jesus me chama". 

A VARIG até que tentou, comprando alguns EMB-120 e EMB-145 (vejam as fotos abaixo) através da sua falecida subsidiária Rio-Sul. E foi só. Anos se passaram, a EMBRAER insistiu, foi privatizada em 1994, no governo Itamar Franco. 



O SALTO 

 Os EMB 120 serviram de base para o desenvolvimento tecnológico da empresa e uma especialização em aeronaves para vôos comerciais regionais que antes eram explorados pela canadense Bombardier. A EMBRAER percebeu que faltavam no mercado aviões de porte médio, e investiu nos projetos de aeronaves de médio alcance com capacidade de transportar 70 a 100 passageiros, baseados no projeto do EMB 145. Surgiram então os E-Jets, um sucesso mundial de mercado.

De lá para cá, a EMBRAER só fez crescer, levando a inteligência brasileira aliada às melhores tecnologias mundiais em aeronáutica ao top do mercado. 

O GRANDE EMPURRÃO

A AZUL - Linhas Aéreas Brasileiras, com funcionários brasileiros e aviões brasileiros da EMBRAER , fundada por um norte-americano, brasileiro e paulistano de nascimento - David Neeleman - é a única que pode ser chamada de empresa aérea genuína e totalmente brasileira.
David acreditou na Embraer desde o lançamento dos E-Jets e se somarmos a frota de sua empresa nos Estados Unidos, a JETBLUE, possui nada menos que 100 aeronaves EMBRAER  com mais 140 encomendados, os hoje famosos E-Jets EMB 190 e 195. 



A cabine de comando parece uma nave espacial e os para-sóis são "huds" com todas as informações de vôo igualzinho aos modernos aviões militares de caça.Os antigos manches foram substituídos por "yokes" que são joysticks sofisticados. Não se fala em comandos de vôo hidráulicos, todos são wireless (a Boeing nos seus 737-700/800/900 ainda possui sistema hidráulico de comando de leme, flaps e ailerons).Desde 2004, com 656 aeronaves fabricadas com índice de operacionalidade de 99% e mais de 600 encomendadas, somente um E-Jet sofreu acidente fatal na China, acidente ainda não apurado quanto às causas.

Não é à toa que a Embraer hoje é a terceira fabricante de aviões do mundo. Parabéns aos ITEANOS onde tudo começou. Parabéns ao Presidente Itamar Franco que facilitou  e apoiou a privatização da Embraer o que permitiu que a empresa chegasse onde chegou. 


Só lamento que a petezada retrógrada não concorde e sonhe em estatizar de novo a empresa, como tenta fazer com a Vale.

domingo, maio 08, 2011

Honoráveis Bandidos - trecho 1

...Estamos em 2009. Na data em que completa meio século de carreira política, aos 78 anos, o velho coronel comemora sem o menor sinal de euforia.Por certo, pesam-lhe na memóra as palavras de seu falecido amigo Roberto Campos, tão entreguista que lhe pespegaram o apelido de Bob Fields, Ministro do Planejamento de Castello Branco, primeiro general de plantão do governo militar:

"Certas vitórias parecem o prenúncio de uma grande derrota.É um amanhecer que não canta"

Deputado federal, governador do Maranhão, presidente da República, cinco vezes senador.E, no início desse ano pré-eleitoral,eis que em 2010 se dariam eleições presidenciais, ele chegava pela terceira vez à presidência do Senado. Mas tinha a sensação de que tudo aquilo que havia conquistado em meio século de vida pública podia estar por um segundo. Não foi de bom agouro a cena que se seguiu a seu discurso de pouco mais de cinco minutos, ao apresentar sua candidatura à presidência da Casa, naquela manhã de 2 de fevereiro, dia de festa no mar. Em sua fala, ele citou por sinal Nossa Senhora dos Navegantes, depois de se comparar a Rui Barbosa pela longevidade na vida pública e de proclamar que não houve escândalos em suas outras passagens pelo cargo. Esperava uma sessão rápida, mas, para sua inquietação, vários pares passaram a revezar-se para defender o outro candidato à presidência do Senado, o petista acreano Tião Viana e aproveitaram para ferí-lo. assim, quando abriram a inscrição para os candidatos, ele pediu para falar. Queria dar a última palavra.
Marcado pela fama de evitar confrontos em plenário, fugiu a seu estilo e fez um pronunciamento duro. Um improviso daqueles que a gente leva meses para preparar. Deixou claro que não gostou de ver Tião Viana posar de arauto da modernidade e higienizador da podridão que paira nos ares do parlamento brasileiro.
Depois de lembrar a coincidência de 50 anos antes, quando no dia 2 de fevereiro de 1959 assumia o primeiro mandato no Congresso como deputado federal, atacou:

"Não concordo quando se fala em imoralidade do Senado.O Senado é os que aqui estão.Reconheço que, ao longo da nossa vida, muitos se tornaram menos merecedores da admiração do país, mas não a instituição."

Então, pronunciou as palavras seguintes, que trazem os sinais trocados,pois tudo quanto você vai ler é tudo quanto o velho senador não é:

"Durante minha vida passei aqui nesta Casa 50 anos. Muitas comissões, vamos dizer assim,muitos escândalos existiram envolvendo parlamentares, mas nunca o nome do parlamentar José Sarney constou de qualquer desses escândalos ao longo de toda a vida do Senado." Disse mais:
"A palavra ética, para mim, que nunca fui de alardear nada, é um estado de espírito.Não é uma palavra para eu usar como demagogia ou uma palavra para eu usar num simples debate."

A filha Roseana Sarney, senadora pelo Maranhão, do mesmo PMDB do pai, caminhava pelo plenário, muito nervosa. Estava em lágrimas quando o pai encerrou sua fala. Os oitenta pares o aplaudiram protocolarmente, mas um deles, de um salto pôs-se de pé e bateu palmas efusivas, acompanhadas do revoar de suas melenas.Tratava-se de Wellington Salgado, do PMDB mineiro, conhecido como Pedro de Lara ou Sansão...

(meu comentário): Sarney foi eleito presidente do Senado mais duas vezes e graças a ele, mais uma penca de escândalos foi acobertada, CPI´s foram enterradas e as sujeiras do Planalto varridas para baixo do tapete onde permanecem à espera um movimento popular organizado que tenha a coragem de forçar uma investigação séria e punição exemplar aos responsáveis. Vale a pena ler o livro todo.

Honoráveis Bandidos ou "Deu no New York Times"

Acabei de ler dois livros interessantes. "Honoráveis Bandidos" do jornalista paulista Palmério Dória e "Deu no New York Times" do jornalista americano Larry Rohter. São duas publicações que desmascaram os bastidores da política brasileira, especialmente nos últimos 30 anos, desde o ocaso do governo militar até o passado recente.

Palmério Dória é um repórter que teve a ótima intenção de juntar fatos e documentos sobre a vida pregressa de José Ribamar Costa, o José Sarney, o político brasileiro que melhor representa o que há de pior no meio, responsável entre outros malfeitos por transformar seu estado, o Maranhão, num dos piores estados do Brasil com os mais baixos índices de analfabetismo, miséria, infraestrutura. Sarney é o mais notável exemplo do nepotismo, do enriquecimento ilícito e do adesismo aos poderes de plantão. É a cara do PMDB, seu partido, que considero desde o advento da Nova República o câncer maligno da política brasileira, hoje aliado com a AIDS política chamada PT..

Larry Rohter é um jornalista norte americano casado com uma brasileira que viveu no Brasil entre 1979 e 2010 como correspondente da revista Newsweek e depois do jornal The New York Times, considerado um dos jornais mais influentes do mundo. Larry mostra os aspectos da cultura,da sociedade, da economia e da política brasileira sob o ponto de vista de um estrangeiro que enxerga as coisas de fora.Larry ficou mais conhecido de nós pelo incidente de sua quase expulsão do país pelo Apedeuta, que se sentiu ofendido por ter sido chamado de bebum, o que cá entre nós é pura verdade. De tempos em tempos irei transcrever os trechos mais cabeludos destes dois livros com comentários meus e compartilhar no Facebook para que mais pessoas possam conhecer a verdadeira face da politicalha brasileira. Para quem gosta de ler  (não é o caso de Lula) recomendo que leiam estes dois livros. Se vocês já são indignados com a podridão política, com certeza ficarão ainda mais.

segunda-feira, maio 02, 2011

RAPARIGA DE SOLDADO



A vida a privilegiou, nasceu numa família tradicional e abastada, teve  casamento com um cavalheiro, ele também por sua vez vindo de ótima ascendência, mas depois da dobrada do Cabo da Boa Esperança, avacalho-se, no sentido literal da palavra.
Valeu-se do sobrenome obtido pelo casamento, para entra na carreira política, vencendo da primeira fase, trocou o marido por um arrivista com cara de proxeneta vivendo da exploração de lupanares pobres.
Estou falando da senadora paulista Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy, que marca sua falta de caráter desde que se filiou ao  Partido dos Trabalhadores (PT).
Foi eleita deputada federal (1995/98), candidata ao governo de São Paulo foi derrotada, dois anos depois conquistou a prefeitura paulistana, mais uma vez foi derrotada ao tentar a reeleição e perdeu também a indicação nas prévias internas do partido para ser candidata ao governo do estado, mas recebeu como prêmio de consolação a gorda sinecura do ministério do Turismo. Nesse cargo passou à história, por ser a pivô de uma obscenidade incompatível com o cargo e que demonstra seu total desprezo com a população. No dia 13 de junho de 2007, ao ser perguntada sobre o “caos aéreo”, sugeriu aos passageiros “relaxa e goza…” Marta Suplicy Relaxa e goza da cara dos …
Marta conseguiu ser eleita senadora nesse último pleito, como se não bastasse é a primeira vice presidente dessa vetusta e respeitável casa, que está transformada na verdadeira “Casa da mãe Joana”. Ela tem se caracterizado pela prepotência que demonstra (foto). Até aí nada de mais, mas um fato que pegou muito mal para qualquer brasileiro que tenha um cargo eletivo, aconteceu pouco antes da incrível e inexplicável refiliação do ladrão Delúbio Soares ao PT, do qual tinha sido expulso (23/10/2005). Marta Suplicy tentando apressar a votação que o traria de volta, mais uma vez foi infeliz, demonstrando ser totalmente amoral, quando disse: “Vamos logo votar a volta do Delúbio ao partido que com o casamento real, amanhã o assunto só renderá notinhas nos jornais.”
Essa lady mostra ser uma relés cafajeste e comporta-se como uma rapariga de soldado exibindo-se na porta de mercado.

segunda-feira, abril 18, 2011

Carlos Alberto Sardenberg - O Estado de S.Paulo
Considerem os problemas com os quais o governo Dilma lida neste momento: inflação e juros altos; aeroportos e infraestrutura da Copa, tudo atrasado; entrada excessiva de dólares e real muito valorizado; comércio desequilibrado com a China.
São heranças do governo Lula. Claro que toda administração deixa coisas inacabadas para seu sucessor, mas trata-se aqui de algo mais. Em seu mandato, Lula não avançou um passo sequer no aperfeiçoamento do modelo econômico. E não foi capaz de ou não teve interesse em alterar as regras institucionais e o modelo de gestão que emperram as obras públicas no País. Curioso: Lula não aceitou as propostas econômicas mais à esquerda, mas também não embarcou totalmente na ortodoxia. Foi tocando uma coisa mista, deixando correr.
Poderia ter avançado - este é o ponto. Nos momentos de crescimento e com sua popularidade, o ex-presidente poderia ter ido à luta. Daria problema, é claro. Precisaria enfrentar interesses, mas deixaria um legado precioso. Preferiu, porém, apenas surfar na onda fácil.
Tome-se o modelo econômico. Lula tocou com o que recebeu de FHC, regime de metas, superávit primário, câmbio flutuante. O sistema funcionou para domar a inflação e trazer os juros reais para algo entre 5% e 6% ao ano. Considerando que vieram de níveis absurdos (20%), o resultado é mais do que positivo.
Mas já passou da hora de avançar e houve condições para isso. Poderia ter sido iniciado um processo de redução de meta de inflação, que Lula recebeu com 4,5% ao ano e entregou assim mesmo. Nos países emergentes, essa meta está em torno de 3% e o Brasil precisa caminhar para lá. Só assim se poderia fazer uma reforma para eliminar o que resta de indexação na economia brasileira, aquele processo de correção automática de preços que joga para o futuro a inflação do passado.
Aliás, a presidente Dilma queixou-se dessa indexação algumas vezes. Mas o que fez? Endossou a regra definida na gestão Lula que indexa o salário mínimo, um fator dominante na economia, à inflação e ao crescimento passados. Essa indexação do mínimo, de sua vez, indexa outros salários e preços, tornando rígida a inflação.
Também há uma queixa generalizada com a dobradinha juros altos e dólar barato. Aqui houve uma mudança. No governo Lula, o Banco Central (BC) iniciou o processo de compra de dólares - no que seguiu os passos dos principais países emergentes.
Mas não foi uma providência que, digamos, antecipa mudanças estruturais. Foi inevitável. Havia sobra de dólares na praça, de modo que ou o BC os compraria ou a cotação da moeda americana cairia abaixo de R$ 1. E houve sobra de dólares por causa da explosão do comércio mundial e, em especial, da China, que se tornou nossa principal freguesa.
De novo, isso não resultou de uma ação deliberada da diplomacia brasileira. Simplesmente a China precisou de minério de ferro, soja e petróleo e foi atrás disso em diversos países. E o Brasil tinha em abundância.
Em resumo, acompanhamos a linha dos emergentes. Mas esses emergentes já ostentam metas de inflação e taxas de juros menores do que as nossas. Assim como investem mais. À exceção da China, todos têm moedas valorizadas, mas o real brasileiro é mais valorizado por causa dos juros altos.
Nada foi feito para atacar esse problema. Na turma de Lula, o pessoal mais à esquerda sempre pediu controle de capitais e uma espécie de comando para o BC baixar os juros na vontade. Lula não quis correr esse risco.
Mas também não fez nada na direção dos caminhos ortodoxos. Por exemplo: deixar o dólar flutuar para baixo, o que derrubaria a inflação e permitiria uma redução forte na taxa básica de juros.
No caso das contas públicas, Lula também não definiu lado. Muitos companheiros pediam para ele jogar fora essa coisa neoliberal de superávit primário e acelerar sempre o gasto público. Lula não se arriscou, de novo. Manteve a Lei de Responsabilidade Fiscal (que define o sistema de superávit), mas aceitou uma série de quebra-galhos e manobras contábeis para aumentar o gasto e apresentar um superávit falso, de valor menor que o anunciado.
Tudo considerado, o governo Lula não tomou qualquer providência substancial no caminho que é agora a prioridade máxima: como reduzir de modo consistente a taxa de juros. Reduzir a meta de inflação e desindexar são complementos.
E no que se refere ao bloqueio a investimentos? O ex-presidente chegou a identificar problemas. Reclamou dos bagres que atrasaram as usinas do Rio Madeira, do chimpanzé que bloqueou estradas. Mas não tomou nenhuma medida para aperfeiçoar o sistema de concessão de licenças ambientais. Ficou no quebra-galho, no caso a caso. Forçou, por exemplo, as licenças das Usinas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, inclusive demitindo funcionários, mas o sistema que trava o processo está aí, parando milhares de obras pelo País afora.
E, mesmo naqueles casos em que o governo "arrancou" as licenças, pode escrever: ainda vai dar rolo na Justiça.
O ex-presidente reclamou do Tribunal de Contas. E aí? Procurou acertar um ou outro caso, mas sem mudar o modo de licitação, realização e fiscalização das obras públicas, que está notoriamente atrasado.
Ministros e outros funcionários disseram a Lula que, sem concessões privadas, as obras dos aeroportos não andariam. O ex-presidente não quis se arriscar com essa "privatização", optou por mudanças administrativas na Infraero, que simplesmente não aconteceram. Dilma está começando do zero.
Pode-se dizer que ela tem parte da culpa, porque estava na gestão anterior, em posição de mando. É verdade. Mas quem mandava era Lula, dele dependia a tomada de qualquer medida substancial. E ele não tomou. Foi na onda. Agora, está tudo aí, mais complicado.

domingo, abril 17, 2011

O combate à Era da Mediocridade

 
Por Mauro Pereira da Silva

Coube novamente ao presidente Fernando Henrique Cardoso ser o acorde dissonante na ópera do absurdo que Lula nunca terminou e que se manifesta nas audições diárias executadas pela sinfônica da vassalagem ordinária e pela orquestra brasileira da oposição covarde, ambas conduzidas pelas batutas magistralmente fraudulentas do ex-presidente eleito pelo Partido dos Trabalhadores .
O excepcional ensaio do presidente Fernando Henrique, mais do que revelar o perfil oportunista e corrupto do PT e de seu aliados, também escancara a pocilga fétida onde chafurdam trabalhistas que não gostam de trabalhar e sindicalistas pelegos — os dois traidores da causa trabalhista –, comunistas que ainda se escandalizam com o perigo representado pelo capitalismo, mas que não abrem mão das delícias e prazeres que ele proporciona, e heróis da resistência cujo heroismo tinha prazo de validade vencido e que, no seu tempo e na sua hora, apresentaram a nota promissória estipulando o valor da epopeia, regiamente resgatada com juros e correção monetária, ressalte-se, e creditada na conta corrente do banco nacional do soldo mercenário de indenizações imorais.
Há que se lembrar também dos áulicos desprezíveis que infestam os salões palacianos, sempre disponíveis à autoridade da vez.
Fernando Henrique Cardoso tem a altivez dos nobres ao reconhecer seus erros sem recorrer à prática abominável da humildade oportunista e de tamanho único, que define o caráter dos cafajestes. Chama a oposição à razão, na tentativa de reacender a chama da valentia, que se espera dos opositores e o respeito às suas obrigações institucionais, e por extensão aos seus eleitores, compromissos esses vitais à prática da boa política mas que ficaram esquecidos em algum lugar dessa caminhada democrática.
Sem ser arrogante, Fernando Henrique demonstra todo o seu conhecimento a respeito dos problemas políticos e econômicos do Brasil. Como oposicionista que é, e passando ao largo da redundância, ensina à oposição que a obrigação do opositor é se opor. Simples e contundente.
Sugere, ainda, que se espelhem na oposição que vem das ruas, cujas vozes indignadas ecoam pela vastidão da internet clamando por mais lisura e decência no trato da coisa pública, incitando-os a serem os representantes desse clamor popular. O resultado das urnas os legitimariam.
Em mais de cinco mil palavras de um texto exemplar, pouco mais que algumas dezenas me chamaram a atenção de uma maneira mais particular: “a corrupção continua a ter o repúdio não só das classes médias como de boa parte da população”.
Infelizmente, essa parte boa da população que repudia a corrupção não é suficiente para derrotar o populismo hegemônico implantado pelo PT e pelo lulalato. Por outro lado, a parte que encara a corrupção apenas como um deslize inocente e foi poupada nas considerações de FHC, é a que dá sustenção e aval à era da mediocridade.
Configura-se o epílogo da ética e da moral.

FHC anima o adversário desleal: ‘Lula não precisa mais ter complexos. Virou doutor’

Coragem Lula! Vem pro debate com FHC! Larga mão de ser covarde!

segunda-feira, abril 11, 2011

100 dias do governo Dilma- complemento

O vídeo do post anterior (AQUI)  resume de uma forma humorada (senso de humor é o que petista não tem e não gosta de quem tenha) uma parte do resultado de uma herança mais do que maldita deixada pelo antecessor da atual presidente (daqui para a frente, vou evitar nominar esta figura pois ela não merece nem que eu a chame pelo nome) que em cima de um monte de bazófias , bravatas, por 8 anos conseguiu enganar o povão brasileiro mas não conseguiu enganar 44 milhões de eleitores que nele não acreditaram. Vou deixar para depois minhas considerações sobre o outro bando que se diz de oposição mas que na realidade é muito parecido com o bando que hoje conduz o país.

 100 dias do governo Dilma. O que temos?

- Inflação aumentando e corroendo a renda de todos os brasileiros especialmente os mais pobres. O que fez Dilma? Aumentar a Bolsa-Família para manter o curral eleitoral do PT. De onde sai  a conta? Do bolso dos 44 milhões.

- Gastos público em alta, sem sinal que o aparelhamento do Estado vá parar ou até diminuir. Ao contrário, agora que o PT já se instalou em todos os níveis da máquina, agora os aliados terão vez. Teremos então na máquina estatal mais um bando de pessoas dedicadas não ao serviço público de todos mas ao serviço público daqueles que estão no poder.

 O povão? Que se ferre! Quem paga a conta? Os 44 milhões que não votaram na Dilma.

- Como o PAC não cumpriu sua parte e não parece que cumprirá, a infraestrutura continua precária. Assim, o custo Brasil, não diminuiu, ao contrário, até aumentou.Quem paga a conta? De novo, os 44 milhões que não votaram na Dilma.

- Com o dólar cada vez baixando cada vez mais, pois o Brasil é o país que mais remunera os capitais externos, os exportadores e a indústria brasileira vão sendo sucateadas paulatinamente. E tome-lhe produto chinês e coreano! Até que não são ruins, mas pagamos empregos lá na China e não aqui. Com o tempo, a tal taxa de desemprego baixa de agora vai aumentar e muito.Esperem para ver.Mais uns 3 anos.Vocês então terão pago a conta até lá.

Eu se fosse empresário brasileiro hoje, abria minha empresa na China ou na Coréia e exportava para o Brasil Ganharia muito mais e não pagava a conta.

-Ah! mas o governo aumentou o imposto sobre financiamento, sobre o cartão de crédito internacional para reprimir o consumo. Qual o efeito? Nenhum, sobre a inflação.
Aumenta a arrecadação de impostos, incentiva o aumento de criação de mais cargos públicos mas não reduz a inflação pois os juros altos continuam a atrair capital de fora, reduzem mais o dólar, diminuem a competitividade das empresas brasileiras.

- Aí o Manteiga consegue que o Banco Central, agora domado, reduza os juros. O que acontece? O consumo aumenta, a inflação cresce pois o país não tem infraestrutura para aumentar a oferta, as indústrias estão sucateadas pela concorrência externa, todos os brasileiros perdem com a inflação especialmente o pessoal do Bolsa-Família e a credibilidade do governo diminui (isso eles corrigem com propaganda mentirosa e o povão continua achando que está numa boa mas não está ou não vai estar).
O capital externo vai para outros lugares e dólar aumenta encarecendo os produtos importados. Mas com isso, a inflação aumenta mais porque os brasileiros já se acostumaram a comprar produtos importados e não temos produtos similares a bons preços, porque a indústria brasileira está sucateada.

Este governo está numa sinuca de bico.Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Por que? A resposta é simples. O honorável antecessor (honorável só para os barbudinhos e para as horrorosas representantes da ala dita feminina do PT, não para mim)  deixou um abacaxi muito maior do que os governos militares deixaram para a antiga "Nova República". Deixou a incompetência, a corrupção, as formas de enganar o povo com a conversa fácil sobre temas difíceis. Hoje nós, os 44 milhões, pagamos um adicional de impostos para financiar incompetentes e apaniguados no governo.

Se D. Dilma realmente tem um pouquinho de discernimento e sentimento de brasilidade, tenho pena dela até pela audácia inconsequente de assumir o encargo. Herdou um peso enorme e não tem competência para virar a mesa. Está mal assessorada, não tem preparo adequado, só ganha de seu antecessor pelo fato de ter tido um dia, uma formação melhor.
Mas se ela é igual aos seus pares do PT, dos partidinhos esquerdóides que gravitam em torno do poder, tenho horror dela.
Nas duas hipóteses, o horizonte é negro. Não confio naqueles que se dizem oposição pois no mínimo são impotentes.
No que acredito? Na reação dos 44 milhões que se querem ver os seus filhos e netos prosperarem , que se levantem contra tudo isto que está aí. Sem esta reação, o Brasil caminhará de costas, e ficará vulnerável às ações de grupos externos que nos transformarão de novo em colônia. E continuaremos pagando a conta.

Kibe Loco - Dilma x Guido

segunda-feira, março 28, 2011

Uma exceção

Eu havia combinado comigo mesmo em dar um tempo nas postagens por várias razões: pessoais, profissionais e também por aguardar os 3 meses regulamentares para comentar e avaliar os novos governantes eleitos ano passado. Mas um fato que só hoje tomei conhecimento até porque estava afastado da blogosfera, me motivou a fazer aqui o registro.



No início deste mês, a admirável matogrossense Adriana Vandoni decidiu desistir desta vida de blogueira política por concluir que lutava não contra um bando de políticos corruptos, mentirosos e incompetentes mas sim contra toda uma multidão que os elegeu. Esta multidão chama-se "maioria do povo brasileiro". Sim, são estas pessoas que merecem os governantes e políticos que têm.

Foram 6 anos de vida gloriosa do blog Prosa e Política que foi e continua censurado por obra e arte de pessoas do mal. Adriana e sua família sofreram todo tipo de perseguições e só tiveram defesa e apoio de muito poucos. Mas ela conseguiu ao menos mostrar ao Brasil todo as sujeiras e mazelas do seu estado e influir no indiciamento de políticos corruptos que por lá pululam, como em todo o país.
Segundo Adriana, sua decisão foi calma e ponderada. Afinal, ela tem mais o que fazer, retomar sua vida de economista e cuidar de sua família e dos seus. Eu apóio e agradeço a ela por estar nestes 6 anos ao lado de nós que combatemos o cancro que se instalou no Brasil nas últimas décadas. Sua criação continua com o não menos admirável jornalista Giulio Sanmartini em novo endereço (aqui). Aos meus 3 leitores, recomendo a leitura.De qualquer forma os links dos dois blogs estão à direita para quem quiser acessar.

Felicidades, Adriana! Continuamos juntos no Twitter, né?