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terça-feira, junho 25, 2019

A prova que o "establishment" quer derrubar o governo eleito - Parte 2 -As eleições de 2018

...nas eleições de 2018, ganhou Bolsonaro, apesar de (e porque) toda a campanha destrutiva. O que chamou a atenção foi a expressiva votação de Haddad no segundo turno que reuniu 45% dos votos válidos, a maioria no Nordeste pobre e aculturado. Isso demonstrou a teoria do Pelé, pois o grande contingente de desempregados e dependentes do Bolsa-Família petista está naquela região.

Uma nova era se avizinha para o Brasil? Após mais de 20 anos de destruição sistemática da economia, da ética, da segurança, da educação, da saúde, do orgulho de ser brasileiro, finalmente alguém aparece com a disposição de mudar para melhor o país. Aos que podem me criticar aqui pela afirmação, digo:
Entre os candidatos de 2018, havia alguém além de Bolsonaro e do Amoedo com um discurso de mudança? Não, não havia. Os demais eram mais do mesmo, representavam o que havia de pior na política brasileira, mais do mesmo.Ciro, Haddad/Lula, Marina, Alckmin,  Uma pena que Álvaro Dias e Amoedo não foram mais contundentes em seu discurso contra as mazelas da Antiga Política o que contribuiu para os eleitores desconfiarem que eles não seriam páreo para os demais.

Mas o pessoal das frentes contrárias não desistiu. Continuou a campanha de desconstrução e até de forma mais contundente e acelerada.

Um novo governo formado por pessoas com experiência em gestão e sem experiência na política e comandado por alguém experiente na política mas sem experiência em gestão não pode dar certo a princípio e em curto prazo. Precisa de mais tempo para "azeitar" suas engrenagens. E pior. 30 anos de aparelhamento ideológico, não se desmonta em 6 meses.

E é o que vemos. A turma das frentes "do contra" tem mais experiência na política, na retórica e nas narrativas (a favor da desconstrução, é claro) e com isso, tentam de todas as formas anular o novo governo. E são de uma certa forma, apoiadas em seu intento pela frente Kombista que está doida para cravar o "eu não disse?", pela frente do Monetaristas que impede a redução de juros e dos incentivos, pela eliminação das benesses monetárias. E a turma da frente "Maria vai Com as Outras" segue sambando na avenida, de acordo com o vento. Enquanto isso, a Frente da Direita Radical...

continua no próximo post...

A prova que o "establishment" quer derrubar o governo eleito-Parte 1 - Campanha de 2018 e os atores


Para melhor entender o que quero dizer, é preciso antes determinar aqui umas definições dos principais personagens nesse teatro chamado Brasil.


  1. Frente Progressista - Composta pelo lulo-petismo e seus aliados da esquerda como PCdoB, PSOL, REDE, PDT, PSB e outros atores menores mas tão estridentes quanto;
  2. Frente da Antiga Política - Corrupta ou fisiológica ou adesista, ou todas as anteriores, composta pelos políticos dos partidos ditos de centro-esquerda ou centro, ou centro-direita como MDB, DEM, PSDB, PTB, PP, PL,AVANTE, CIDADANIA e também outros atores menores. Hoje também chamados de "CENTRÃO"
  3. Frente Maria Vai Com as Outras -  Altamente fisiológica, sem uma definição exata de sua posição no espectro ideológico a não ser a ideologia do adesismo àquele que está no poder. Exemplos: Partido PODEMOS, Rede SBT, Rede Record, Rede Bandeirantes, Rede TV, determinados políticos do PSL
  4. Frente Midiática - Composta por uma expressiva quantidade dos profissionais da imprensa ligados às Frentes Progressistas e da Antiga Política e lotados nos órgãos de imprensa que dependiam de gordas verbas publicitárias do Estado ou de "boquinhas" na máquina governamental. Exemplos: Organizações Globo, Grupo Folha, Rede RBS, Grupo Abril, mais recentemente, Grupo Estadão. Outros menores mas muito estridentes como Carta Capital, Brasil 247, a rede de blogs de esquerda antes financiada pelo lulo-petismo.
  5. Frente dos Kombistas - Composta por aqueles eleitores que votaram nulo ou em branco em 2018 por não concordarem nem com um lado nem como outro, pelo pessoal alienado que não apareceu para votar e pelo pessoal do Partido NOVO. 
  6. Frente dos Monetaristas - Composta pelos pessoal rentista (bancos, financeiras, investidores especulativos,etc) Essa frente não aparece mas atua fortemente nos bastidores das demais frentes e a eles não interessa redução de ganhos em juros e em especulação. 
  7. Frente da Direita Radical - Composta por personagens extremistas que atuam principalmente nas redes sociais (YouTube, Twitter,etc), a maioria segue os ensinamentos de Olavo de Carvalho que prega que o mundo é binário, se divide entre o Mal e o Bem, onde o Mal são os pró-comunistas e o Bem são ou anti-comunistas. E quem não é nem um nem outro é trouxa ou alienado.
  8. Frente do Povo do Bem- São exatamente aqueles que não compõem os grupos anteriores. São  os que votaram pela mudança . 


Quando Bolsonaro começou a despontar como candidato possível em 2018, em seguida começou uma campanha feroz dedicada em destruir sua reputação e desqualificá-lo como candidato. Essa campanha partiu dessas várias frentes salvo a Frente 3, que aguardou o resultado para se definir. Porque perceberam que o seu discurso, a sua figura livre da corrupção, um conservador, a favor da segurança, da retomada do crescimento sem o "tomaládacá" estava sensibilizando grande parte da sociedade.
Apesar do massacre, a campanha antes das eleições não surtiu o efeito previsto. Um segundo turno ficou polarizado entre Bolsonaro e o candidato da Frente 1. Ganhou Bolsonaro, porque as Frentes 3,4,7,8 e onde os eleitores e Movimentos político-sociais contra as Frentes 1 e 2 decidiram apoiá-lo.

Continuo no próximo post. 

quinta-feira, maio 30, 2019

Esquerda x Direita no Brasil. E o Centrão onde fica?

Existe na rede uma infinidade de textos que visam definir e dissertar sobre o que são as correntes de pensamento definidas de forma simplista por "esquerda" e "direita".  

Eu nunca fui a favor de separar o comportamento das sociedades dessa uma forma binária mas a narrativa representada pelas manifestações nas redes sociais, no linguajar político (e dos políticos), no linguajar dos filósofos, dos que se dizem filósofos (são muitos que se dizem e se acham assim embora não passem de meros palpiteiros) e na imprensa de modo geral, prefere definir sim, a sociedade dividida entre dois grupos. Os da esquerda e os da direita. 

É uma definição muito rasa. A sociedade não pode ser rotulada dessa forma pois há várias nuances ideológicas, comportamentais e cognitivas dentro desse espectro e pior, é por demais imbecil definir as pessoas como hoje se faz, somente pelo seu pensamento ideológico. 

Mas é o que grupos formadores de opinião fazem para influenciar pessoas e promover o domínio das massas. É um método muito antigo. Do general chinês Sun Tzu (séc. V a.C.) ao pensador florentino Nicolau Maquiavel (1469-1527), a ideia de dividir para reinar sempre foi associada à estratégia de separar as forças inimigas para enfraquecê-las e, assim, vencer a batalha. Assim, modernamente dividir a sociedade entre esquerda e direita é método para criar o confronto das idéias e assim, dominar parcelas significativas da sociedade. 
Tais termos nasceram no tempo da revolução francesa de 1789. Com o advento de um regime monarquista democrático, que substituiu a monarquia absolutista vigente, foi criada a Assembléia Legislativa Francesa que foi palco das disputas que estavam sendo travadas na sociedade como um todo. 
Do lado direito da Assembléia se sentavam os Girondinos que representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Do lado esquerdo da Assembléia, se sentavam os Jacobinos. Os Jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres. Os jacobinos eram o grupo político mais radical na Assembléia. 
Por conta dessa disputa, até hoje se usa tal divisão geográfica/geopolítica para nos referirmos aos partidos políticos e tendências ideológicas onde a esquerda representaria a transformação, maior preocupação com os pobres e a direita representaria os conservadores com medidas a favor da preservação do "status quo". 
E tinha também um grupo chamado "Cordeliers" ou Republicanos.Eram radicais. Defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres. Com o tempo foram incorporados aos Jacobinos. Eram a extrema esquerda. Sentavam´se à esquerda junto com os Jacobinos. Qualquer semelhança com o PSOL/PSTU de hoje é mera coincidência.
Mas, havia também nessa Assembléia, um grupo que era o mais numeroso. Era chamado de "O Pântano". Eram a maioria dos convencionais. Se consideravam neutros. Em alguns momentos apoiavam os Girondinos noutros os Jacobinos. Porém, geralmente se diziam conservadores nos costumes, se diziam liberais na economia mas altamente fisiológicos. Sentavam no centro do parlamento, com isso, ficaram conhecidos por partido de Centro. Aqui no Brasil de hoje seria por acaso o Centrão????

Voltemos então ao Brasil de hoje. 
Devido a essa divisão política existente na França revolucionária do século 18, até os nossos dias usamos a divisão esquerda e direita para nos referirmos aos partidos políticos. Fazendo uma esquematização didática, a esquerda representa os partidos transformadores, com maior preocupação com os pobres, e a direita representa os conservadores, com medidas a favor da preservação do status quo que foi palco das disputas que estavam sendo travadas na sociedade como um todo..
O que erradamente se entende no Brasil por normalidade democrática, é a concorrência efetiva, livre, aberta, legal e ordenada de duas ideologias que pretendem representar os melhores interesses da população: de um lado, a “esquerda”, que favorece o controle estatal da economia e a interferência ativa do governo em todos os setores da vida social, colocando o ideal igualitário acima de outras considerações de ordem moral, cultural, patriótica ou religiosa. De outro, a “direita”, que favorece a liberdade de mercado, defende os direitos individuais e os poderes sociais intermediários contra a intervenção do Estado e coloca o patriotismo e os valores religiosos e culturais tradicionais acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade.
Representadas por dois ou  mais partidos e amparadas nos seus respectivos mentores intelectuais e órgãos de mídia, essas forças deveriam se alternar no governo conforme as favoreça o resultado de eleições livres e periódicas, de modo que os sucessos e fracassos de cada uma durante sua passagem pelo poder sejam mutuamente compensados e tudo concorra, no fim das contas, para o benefício da população.
Entre a esquerda e a direita estende-se toda uma zona indecisa de mesclagens e transigências, que podem assumir a forma de partidos menores independentes ou consolidar-se como política permanente de concessões mútuas entre as duas facções maiores.
É o “Centrão”, que se define precisamente por não ser nada além da própria forma geral do sistema indevidamente transmutada às vezes em arremedo de facção política, como se numa partida de futebol o manual de instruções pretendesse ser um terceiro time em campo.
Nas beiradas do quadro legítimo, florescendo em zonas fronteiriças entre a política e o crime, há os “extremismos” de parte a parte.
A extrema esquerda prega a submissão integral da sociedade a uma ideologia revolucionária personificada num Partido-Estado, a extinção completa dos valores morais e religiosos tradicionais, o igualitarismo forçado por meio da intervenção fiscal, judiciária e policial.  Exemplo mais significativo: PSOL

A extrema direita
 propõe a criminalização de toda a esquerda, a imposição da uniformidade moral e religiosa sob a bandeira de valores tradicionais, a transmutação de toda a sociedade numa militância patriótica obediente e disciplinada sob a tutela do Estado. Exemplo mais significativo: Não é um partido mas um grupo político - Os seguidores das idéias de Olavo de Carvalho, vulgarmente chamados de olavistas pela esquerda e os neo-monarquistas, herdeiros do antigo Integralismo dos anos 30.
Não é o apelo à violência que define, ostensivamente e em primeira instância, os dois extremismos: tanto um quanto o outro admitem alternar os meios violentos e pacíficos de luta conforme as exigências do momento, submetendo a frias considerações de mera oportunidade, com notável amoralismo e não sem uma ponta de orgulho maquiavélico, a escolha entre o morticínio e a sedução. Isso permite que forjem alianças, alternadamente ou ao mesmo tempo, com gangues de delinqüentes e com os partidos legítimos, às vezes desfrutando gostosamente de uma espécie de direito ao crime.Não é uma coincidência que, quando sobem ao poder ou se apropriam de uma parte dele, os dois favoreçam igualmente uma economia de intervenção estatista. Isto não se deve ao slogan de que “os extremos se tocam”, mas à simples razão de que nenhuma política de transformação forçada da sociedade se pode realizar sem o controle estatal da atividade econômica, pouco importando que seja imposto em nome do igualitarismo ou do nacionalismo, do futurismo utópico ou do tradicionalismo mais obstinado. 
Por essa razão, ambos os extremismos são sempre inimigos da direita, mas, da esquerda, só de vez em quando.A extrema esquerda só se distingue da esquerda por uma questão de grau (ou de pressa relativa), pois ambas visam em última instância ao mesmo objetivo. Já a extrema direita e a direita, mesmo quando seus discursos convergem no tópico dos valores morais ou do anti-esquerdismo programático, acabam sempre se revelando incompatíveis em essência: é materialmente impossível praticar ao mesmo tempo a liberdade de mercado e o controle estatal da economia, a preservação dos direitos individuais e a militarização da sociedade. 
Isso é uma vantagem permanente a favor da esquerda. Alianças transnacionais da esquerda com a extrema esquerda sempre existiram, como a Internacional Comunista, o Front Popular da França e, hoje, o Foro de São Paulo. Uma “internacional de direita” é uma impossibilidade pura e simples. Essa desvantagem da direita é compensada no campo econômico, em parte, pela inviabilidade intrínseca do estatismo integral, que obriga a esquerda a fazer periódicas concessões ao capitalismo.
Embora essas noções sejam óbvias e facilmente comprováveis pela observação do que se passa no mundo, você não pode adquiri-las em nenhuma universidade brasileira (…). 
Uma análise honesta que deve ser feita é: as normas que regem a sociedade devem proteger os indivíduos ou o coletivo? A esquerda socialista prega que numa sociedade o indivíduo deve ser submisso ao coletivo, enquanto a direita liberal defende que o indivíduo não pode ser submetido ao coletivo pois isso é contraditório, e acabaria numa submissão de todos a todos, o que não faz sentido lógico. 
Não vou me estender mais. Ficam aqui  portanto, algumas idéias para reflexão dos leitores. Aguardo os comentários.

sexta-feira, fevereiro 01, 2019

A campanha maldita da Globo contra o governo Bolsonaro

Está claríssimo como água pura da fonte que as organizações Globo estão seriamente empenhadas em derrubar o atual governo com noticiário tendencioso e focado nas situações pretensamente negativas. Isto vale para o jornal, para a revista semanal, para as emissoras de rádio e TV. Como não conseguiram achar nenhum ato negativo na pessoa do Presidente e sua esposa, focam na família dele e em seus ministros.E, notem a tática, focam em um indivíduo de cada vez na ânsia de assassinar a reputação da pessoa. Com isso, indiretamente, acabam por desgastar o governo dada a insistência e recorrência com que fazem as reportagens e narrativas negativas sobre as pessoas. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, diz o ditado. Agindo bem ao estilo Goebbeliano, a persistência das Organizações Globo na difamação funcionará ao longo do tempo. Até o mais cético acaba virando Velhinha de Taubaté. Esse é o poder da imprensa. Quando virada para o mal, ela é perniciosa. 

Vejam como se pode afirmar com toda a veemência como as Organizações Globo tentam a todo custo difamar e se possível, jogar a opinião pública contra o novo governo, que mal começou.

1- É público e notório que a dívida da organização com a BNDES é fabulosa e que a empresa não tem como pagar se for acionada e o novo governo pretende acionar.
2- O presidente já afirmou em campanha que não mais destinará verbas publicitárias governamentais e das estatais aos órgãos de comunicação onde a Globo sempre foi a que recebeu a maior parte.
3- Caso os itens 1 e 2 aconteçam, o caminho do grupo é o da falência.

Daí posso concluir que a motivação das reportagens e narrativas negativas acerca de integrantes do novo governo e de familiares do presidente não tem nada de ideologia mas sim, de motivação econômica.
4- Independente da posição ideológica de seus repórteres e comentaristas, fica nítida a orientação superior aos funcionários de dar o maior número de notícias e reportagens negativas sobre o novo governo. É claro que para disfarçar, alguns elogios são feitos. É o método "morde e assopra" levado ao extremo onde o "morder" visa arrancar pedaço e o "assoprar" é bem leve.
5- Voltemos no tempo, na época da campanha. Lembram-se das "sabatinas" patrocinadas pela Globo? Verdadeiras inquisições maledicentes, tanto na TV aberta como no canal Globo News.
6- E as pesquisas? Divulgaram aos 4 ventos através de seus "especialistas" como certa a derrota do candidato no segundo turno para qualquer de seus adversários, até aqueles com menos de 1% de intenções, contra toda a lógica existente.
7- A despeito de tudo isso, o candidato ganhou e ficou clara a mudança de tática da Globo e dos opositores. 

Vamos aos fatos que corroboram essa mudança de tática:

A- Episódio Damares 01 - Foi nomeada como Ministra dos Direitos humanos a sra. Damares, ilustre desconhecida de todos mas bem recomendada pela bancada evangélica. Pronto. Prato cheio para as organizações Globo, notoriamente avessas ao evangelismo quando lhes convém. Foram buscar lá nos idos de 2013 um vídeo de pregação da ministra, que como pastora deu o famoso testemunho da goiabeira (é normal nos cultos evangélicos pessoas darem testemunhos ressaltando sua fé). O episódio foi motivo de narrativa desqualificadora da pessoa Damares e até motivo de ridícula chacota por parte de alguns jornalistas imbecis da organização. Qual o objetivo? Desgastar o novo governo. 

B- O episódio Queiroz - Foi detectada pelo COAF uma estranha movimentação bancária nas contas de vários assessores de políticos da Assembléia do RJ que está sob investigação pelo MP-RJ. Um desses assessores é ligado ao então deputado Flávio Bolsonaro, filho do Presidente. Pronto. Está armado o picadeiro do circo Globo. As reportagens que se sucederam todas elas ligam as possíveis falcatruas do assessor a uma desconfiança que o filho do Presidente seja corrupto e, (percebam a sutileza) consequentemente o Presidente também seja corrupto ou ao menos conivente. Mas percebam, nunca a reportagem ressaltou que outros 26 assessorias de outros deputados estavam sendo investigados.Esse assunto esfriou porque houveram declarações do governo de que o c.. nada tem a ver com as calças e com a descoberta que repórter da organização foi flagrado obtendo informações confidencias do Procurador Geral, coisa que ele mesmo depois confessou em programa da emissora.. Mas o objetivo único foi desgastar ainda que indiretamente, o novo governo. 

C- O Presidente foi vítima de tentativa de assassinato séria, que quase lhe custou a vida. Entretanto as Organizações Globo, diante de um fato gravíssimo como esse, não dão a menor bola como se uma facada na pessoa do Presidente fosse coisa corriqueira. No entanto, o assassinato da vereadora Marielle, embora também chocante, não sai da pauta. Objetivo - desgastar o novo governo.

D- Agora, o segundo episódio Damares. É coisa normal no Brasil desde que me entendo por gente, pessoas caridosas pegarem crianças carentes "para criar" e lhes proporcionar vida melhor e nunca ninguém condenou essa prática. A ministra fez isso há 15 ANOS! A então menina índia hoje é uma mulher de 20 anos de idade, feliz que ama sua mãe adotiva. Pois não é que as Organizações Globo, sabendo do fato, mandaram repórter ideologizada da revista Época aos confins do Mato Grosso e sem a devida autorização da FUNAI, interferiram na vida da tribo indígena e gravaram vídeo de uma avó (sabe-se lá se não foi subornada) condenando a atitude da ministra? Objetivo - desgastar o novo governo assassinando a reputação da ministra.

E-Em 2013, em pregação, a hoje ministra diz aos fiéis que se considera uma mestra segundo reza a Bíblia. As Organizações Globo imediatamente dizem que a ministra é mentirosa, que não tem diploma de mestrado. Distorcem o que ela falou. Objetivo- Desgastar o novo governo, assassinando a reputação da ministra. Aqui vale uma lembrança. A então Ministra da Casa Civil do governo Lula, depois presidente do país, falsifica o Curriculum Lattes para se auto-declarar Doutora em Economia quando na realidade, não passa de bacharel. Isso a Globo não releva.

Não sou evangélico, sou católico. Portanto não defendo aqui nenhuma religião. Defendo sim, a verdade. Acuso as Organizações Globo de participarem de uma conspiração para derrubar um governo legalmente constituído em conluio com o grupo Folha e vários órgãos de imprensa, com objetivo meramente financeiro. E o pior. Se aliam a grupos de esquerda inconformados com a perda de poder em eleições perfeitamente democráticas e legais, para tornar o Brasil um país ingovernável. São maus cidadãos brasileiros.


domingo, agosto 26, 2018

Campanha anti-Bolsonaro


Como é sabido, depois de Lula (que não é candidato porcaria nenhuma), Jair Bolsonaro é o candidato com mais preferência nas pesquisas até agora. Isso incomoda muita gente poderosa. Peguei este artigo na net que corresponde exatamente ao que pensei quando assisto com espanto, o massacre midiático contra o candidato. Vale a pena ler para entender o que se passa. 

 Extraído do blog Opinião Crítica (www.opiniaocritica.com.br) , publicado nas redes sociais em 25/08/2018

Ataque em massa contra Jair Bolsonaro revela desespero e a falência do jornalismo no país.

Nas últimas semanas o candidato do PSL Jair Bolsonaro tem sido alvo de matérias que nitidamente revelam um grau de tendenciosidade jamais visto no jornalismo do país.

Não são uma, duas ou três matérias abordando cada passo do presidenciável Jair Bolsonaro, mas várias por dia, publicadas por veículos como o UOL, o portal G1, VEJA, Folha e Estadão, apenas como exemplo, todas trazendo informações com alguma distorção, omissão ou má interpretação dos fatos relacionados ao candidato.
O portal UOl, por exemplo, foi um dos veículos que repercutiram largamente a informação de que "Bolsonaro decide não participar de novos debates com adversários". Todavia, a própria matéria informa que a suposta declaração foi transmitida por Gustavo Bebiano, presidente do PSL, e não pelo candidato. Ou seja, o título não corresponde à realidade, já que Bolsonaro não fez tal afirmação.

Com um pouco mais de atenção, observa-se que o "não participar" se refere, na verdade, ao embate que será promovido pela Jovem Pan e não aos demais. Mas o título da matéria, entretanto, faz o leitor entender de forma generalizada a não participação, como também fizeram o G1, o EXTRA e a VEJA com o título "Bolsonaro não deve mais participar de debates com adversários".
Agora a informação divulgada é outra. Tanto a VEJA como o UOL, por exemplo, dizem que "Bolsonaro recua..", decidindo participar dos debates. A matéria apresenta um jogo de "disse-me-disse", fazendo parecer uma coisa com a fala do presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e outra com a opinião do próprio Bolsonaro.

A intenção obvia nisso é confundir o leitor através da indução de pensamento mediante o título da matéria. Uma vez lido o título, o leitor desatento já possui uma conclusão, especialmente se não tiver o trabalho de ler o conteúdo da "reportagem", o que a maioria não faz.

Eles temem perder o controle de uma agenda cultural e econômica

O exemplo acima é apenas um dos inúmeros que você pode agora mesmo encontrar se acessar alguma dessas mídias. Quando a informação não é distorcida, ela é especulativa e fútil, como no caso em que Bolsonaro pergunta a uma criança se ela sabe atirar. Acompanhe o trecho retirado do Estadão:
"O candidato do PSL à Presidência da República nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, voltou nesta quinta-feira, 23, a ensinar uma criança a fazer um gesto de 'arma' com a mão em um ato público de campanha. A um garoto que estava em seus braços com a farda infantil da Polícia Militar, o presidenciável disse: 'Você sabe atirar? Você sabe dar tiro? Atira. Policial tem que atirar'".
O leitor comum talvez não perceba alguns termos que de forma muito sutil induzem a noção de erro cometido pelo candidato, como por exemplo, "foi flagrado". Na linguística, palavras trazem consigo determinadas impressões que são associadas durante a leitura. "Flagrar", por exemplo, está associado ao crime e à imoralidade. Esta é a impressão que "soa" na mente do leitor comum.

O que está por trás do ataque em massa contra Jair Bolsonaro é a sobrevivência de uma agenda cultural alinhada com às ideologias majoritariamente de esquerda(grifo nosso), onde a grande mídia possui um papel fundamental para essa manutenção.
Não se trata de uma visão política relacionada ao projeto econômico para o país, apenas. Se engana quem pensa que os grandes donos da mídia estão realmente preocupados com a política econômica de Paulo Guedes (possível futuro Ministro da Fazenda no Governo Bolsonaro). Eles não querem perder o apadrinhamento estatal de campanhas publicitárias e, principalmente, o controle sobre a informação:

"Desde o governo Lula, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, responsável pelo maior aporte de verbas públicas em publicidade, aumentou de forma expressiva o número de veículos aptos a dividir o bolo. Em 2000, eles eram 500. No ano passado, somaram 8.519, dos quais 4.281 foram contemplados com contratos", disse Margareth Codraiz Freire, Presidente da Associação dos Diários do Interior (ADI), segundo o Correio do Brasil.

A população compra o que é crível. Uma vez que você expõe a mentira dos grandes veículos, eles perdem credibilidade e consequentemente entram em falência. É o que está acontecendo com a editora Abril, que este ano já anunciou o fim de dez revistas, podendo demitir 300 funcionários por conta disso.

Jair Bolsonaro, uma ameaça para quem?

A possível vitória de Jair Bolsonaro nas eleições desse ano constitui uma ameaça real para a grande mídia, uma vez que ela está comprometida com a agenda internacional, por exemplo, da ONU, que já se mostrou favorável ao ex-presidente condenado, Luiz Inácio Lula da Silva, e é a maior organização promotora do aborto, drogas, ideologia de gênero e da perseguição aos valores judaico-cristãos no mundo.
Felizmente na atualidade temos a internet como alternativa de informação, com veículos de pequeno porte oferecendo o contraponto para a população.

Se o jornalismo ético, imparcial e responsável já faliu no Brasil, cabe ao povo procurar os veículos que atendem suas expectativas. O que não podemos é ter a ingenuidade de confiar nas mesmas fontes, sempre.


quinta-feira, outubro 26, 2017

Esquerda x Direita - uma discussão estéril no Brasil-parte II

Qualquer pessoa de esquerda intelectualmente honesta tem que reconhecer que a única forma de criar riqueza é através do emprego e da meritocracia. Porém,se considerarmos os dogmas marxistas, é humanamente impossível fornecer empregos públicos a toda uma sociedade economicamente ativa com base no montante de impostos arrecadados somados aos ganhos oriundos da comercialização dos processos de produção industrial e agrícola, idealmente imaginados por Marx. Para exemplificar: o Brasil tem hoje, reconhecida, uma das maiores cargas tributárias do mundo. Quase 35% do PIB. Isso dá em dinheiro de hoje, R$ 1,75 trilhões!!! Considere-se então uma arrecadação pelo Estado da "mais valia" que seria ganha pelos capitalistas reservada a investimentos em melhorias. Consideremos este valor de uma forma até otimista, baseada numa produtividade igual ou maior que a produtividade das sociedades liberais-capitalistas, como sendo 5% do PIB. No Brasil isso daria mais R$ 0,25 trilhões. Agora vamos agora agregar à carga tributária o custeio de salários e encargos sociais,de saúde,segurança e trabalhistas desse pessoal que da mesma forma, comparado aos regimes capitalistas seria de 60% do PIB. Temos então 95% do PIB a ser distribuído igualitariamente aos cidadãos produtivos, que por sua vez, ao receberem estes salários, devem sustentar suas famílias e os cidadãos improdutivos.Temos então, R$ 4,75 trilhões divididos por 110 milhões de pessoas. Isso dá 43,18 mil reais por ano de renda per capita( equivalente a US$ 13.490) Teoricamente, cada cidadão brasileiro produtivo teria em média, R$ 3.600,00 de salário mensal para viver com sua família e agregados (sem 13.). Paraíso? A renda per capita média nos EUA é US$ 57.500,00. Na Europa, US$ 38.000.O Brasil neste cenário ficaria entre as melhores sociedades do mundo. Essa era a utopia de Marx, bagunçada por Lenin. 

Mas não foi bem assim e não será. E o mérito, onde fica? Quem produz mais, deve ganhar mais.E isso foi um dos motivos pelo que o regime socialista-comunista não deu certo. Parasitas do regime, pessoas do Partido, vagabundos, ladrões, párias, tinham o mesmo tratamento que os cidadãos comuns. Sem contar que a corrupção e os privilégios se instalaram num sistema onde o Partido único se confundiu com o poder, corroborando a tese de Nelson Rodrigues que  "O poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente". Aí, o setor produtivo se rebelou silenciosamente, a produtividade desceu a níveis mínimos. Os 250 bilhões de reais reservados a investimentos foram aqui e lá na antiga URSS, solapados e "garfados" pelos corruptos de forma que após alguns anos, o sistema faliu por falta de recursos. Na URSS isso demorou 60 anos. Aqui, 13 anos.    

Esquerda x Direita: Uma discussão estéril no Brasil de hoje

O debate de esquerda e direita já está gasto há muito tempo. Os termos criados nos tempos da Revolução Francesa do século 18 se referiam aos grupos político-ideológicos jacobinos e girondinos que se sentavam em lados opostos no parlamento francês onde os jacobinos sentados do lado esquerdo, defendiam  o fim dos privilégios para nobreza e clero, mas eram favoráveis a um regime centralizador (estatizado) e os girondinos sentados do lado direito, pregavam uma revolução liberal, a abolição dos privilégios da nobreza e estabelecimento do direito de igualdade perante a lei. De lá para cá, a política e a economia mundial mudaram muito, tivemos no meio 2 guerras mundiais, uma Guerra Fria que durou mais de 40 anos, onde a ideologia social-comunista dita de esquerda, comandada pela antiga USSS se opôs à ideologia liberal-capitalista dita de direita, liderada pelos Estados Unidos. Por fim, no final da década de 80 do século passado, o sistema socialista-comunista desabou em quase todos países da antiga Cortina de Ferro, juntamente com o Muro de Berlim. Sobraram 3 países de ideologia dita "de esquerda" . Cuba, Coréia do Norte e China.A China, a partir do final do século XX e neste século XXI, migrou economicamente para um regime capitalista, de mercado, onde o lucro é admitido e incentivado, tentando manter (até agora com sucesso) o regime socialista estatizante, que não se sabe quanto tempo durará. Mas não se pode hoje dizer que o regime chinês é de esquerda. Assim, em todo mundo e aqui no Brasil, os ideólogos e adeptos do esquerdismo jacobino/marxista-leninista/stalinista/trotskista/maoísta ficaram órfãos de discurso. 
Nos EUA, houve o sentimento de vitória do regime liberal-capitalista sobre o regime social-comunista e lá impera o regime liberal-capitalista como sempre foi. Na Europa e em grande parte do resto do mundo desenvolvido, grupos e partidos antes ideologicamente "de esquerda" migraram por questão até de sobrevivência, para uma ideologia "social-democrata" ou "social-liberal". Uma coisa "meio barro, meio tijolo" chamada pela mídia, "de centro-esquerda, centro-direita".
A saída do esquerdismo nos países mais pobres, de alta desigualdade social (saída inteligente, diga-se de passagem) foi retomar o discurso antigo mas é claro que enfrentando uma clara divisão entre os grupos, uns mais radicais, outros mais moderados. O discurso que mais vingou, foi o moderado, seguindo a doutrina gramcista onde o combate ao liberalismo capitalista deve ser feito por meio de uma revolução cultural e não revolução armada, física. Mas é preciso dar nome aos bois neste processo "revolucionário". Decidiu-se então manter a denominação "esquerda" em oposição à "direita" já consagrada no passado, como forma de rotular na cabeça da sociedade os conceitos antagônicos. Mas essa forma rebaixou o nível do debate político.
Claro, quem iniciou esse rebaixamento político foi o petismo, entre outras coisas por trazer dos escombros do Muro de Berlim, o papo Guerra Fria de "esquerda x direita" enquanto cinicamente se banqueteou nos jantares chiques com os empresários amigos do peito acompanhados dos políticos aliados pertencentes aos grupo "meio-barro, meio-tijolo" . Entretanto, como diz o ditado, se gentileza gera gentileza, fanatismo e hipocrisia também geram fanatismo e hipocrisia. Daí que não tardou muito para as contrapartes igualmente fanáticas de direita aparecerem a fim de alimentar esse cada vez mais insuportável fla-flu de bregas de esquerda versus jecas de direita onde a baixaria rola solta. Depois continuo.