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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

A pergunta que não quer calar e uma verdade verdadeira:

Se Lula tem 84% de popularidade, por que teve que entrar escondido no Sambódromo com medo de vaias?

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O Silêncio dos bons

Copiei este post do Esculhacho e Simpatia . Porque vale a pena contar a verdade verdadeira.

Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.

Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Ler jornais lhe dá azia. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.


Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.

Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue. Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'. E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS?

Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo

Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada!', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001. O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa 'sujeira'. Qual sujeira?

Nova Déli, 2003. O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. Depois se finge indignado com a demissão de 4.200 funcionários da Embraer.

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos cinco minutos?

Vamos repassar estas informações por e mail para a maioria dos nossos contatos?

Vamos dar ao BRASIL uma nova chance?

Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.

Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e precisamos acordar e lutar antes que seja tarde.

Perca mais cinco minutos e converse com todos os seus amigos que não têm acesso a internet.

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.

Martin Luther King

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sábado, fevereiro 14, 2009

Presidente da Fiesp pede cadeia para banqueiro por alta do spread

Por Marcelo Rehder, no Estadão:
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, acusou alguns bancos de se valerem do momento de crise para cobrar spreads de quase 50% ao ano. Spread é a diferença entre a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras dos clientes e a que eles pagam para captar os recursos. Para Skaf, o nível elevado de spread configuraria uma prática típica de agiotagem.
Skaf citou diretamente o banco HSBC, que segundo ele cobrou um spread médio de 45,6% nas operações de crédito para capital de giro realizadas com empresas entre 16 e 22 de janeiro. "É uma roubalheira", afirmou o presidente da Fiesp em entrevista ao Estado."No HSBC, o spread é de quase 50%, e a fonte é o próprio Banco Central, não são coisas inventadas", ressaltou.
Segundo Skaf, cobrar uma taxa dessas num período de crise é algo inaceitável e justificaria inclusive a prisão do presidente do banco. "Tem que ir lá e prender como agiota", disse o presidente da Fiesp. "Se isso acontecesse há 40 anos, dava cadeia, por agiotagem."
Ele alegou que a previsão de inflação para este ano está entre 4% e 5% e há bancos no mercado cujo spread no período foi de 12,7%, caso do Santander, e de 15,2% (Caixa Econômica Federal). "Se esses sobrevivem e ganham dinheiro, por que o outro cobra quase 50%? ", questionou Skaf.

Meu comentário:

A atitude do sistema bancário brasileiro perante a crise demonstra que os banqueiros são os verdadeiros governantes, ao lado das mega-empreiteiras. Os banqueiros dão as cartas, já marcadas. Os governantes simplesmente as pegam e entram no jogo. Lula entrou no jogo, quando na campanha de 2002 emitiu a tal "Carta aos Brasileiros". Na entrelinhas daquela carta, estava a rendição absoluta ao sistema financeiro, ao "status-quo". Se acusam o governo FHC de ter jogado o mesmo jogo (e de fato jogou), é importante diferenciar. O governo atual também joga mas deixa a banca ganhar livremente, sem limites, sem nenhum controle. Tanto é fato que nos ultimos 6 anos os bancos e financeiras tiveram seus maiores lucros da história do sistema financeiro brasileiro. Ter lucro é intrínseco ao capitalismo mas lucros abusivos em cima do sistema produtivo como estamos vendo é agiotagem pura. E agiotagem é proibida pela Lei portanto, passível de punição.

Paulo Skaf está corretíssimo porém a certeza é uma só. Essa punição não virá. Este (des)governo está profundamente submisso ao sistema financeiro que nele apostou em 2002 para auferir ganhos nunca antes vistos. O DNA do Presidente do Banco Central aflorou ao se recusar a baixar significativamente os juros oficiais nesta época de crise, mantendo o clima especulativo em alta.O (des)governo injetou bilhões do dinheiro público
no sistema financeiro em novembro e dezembro passados (dinheiro tirado dos impostos ou seja de nosso bolso, é bom que frise) que foram simplesmente embolsados pelos banqueiros e não repassados a custo baixo para o setor produtivo. Os juros cobrados aumentaram em vez de diminuir. Vou dar 3 exemplos:

1-Há 2 anos, um financiamento de capital de giro de R$ 10.000,00 para uma pequena empresa custava em 24 meses R$ 14.000,00. Hoje custa R$ 16.000,00.

2- Há 2 anos um empréstimo de curto prazo para pessoa física (cheque especial, por exemplo) custava 6 a 7% no mês. Hoje chega a 9%.

3- Há dois anos, a taxa de juros de crédito rotativo de cartão de crédito estava em torno de 6 a 7%. Hoje atinge até 13% (Unibanco, o campeão).

Do jeito que vai, caminhamos mesmo para o tsunami.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Olhem onde está o supra-sumo da agiotagem legal

Esta carta foi enviada ao Banco Bradesco, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.

CARTA ABERTA AO BRADESCO

Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que
os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!