CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DA POLÍTICA BRASILEIRA. BONS POLÍTICOS NO BRASIL SÃO QUE NEM MIRAGENS.QUANDO A GENTE PENSA QUE EXISTEM, SE ESVAEM COMO FUMAÇA.
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quinta-feira, maio 26, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
Orgulho Brasileiro - EMBRAER/ITA
O INÍCIO
A EMBRAER, uma idéia original de 1969 de um grupo de engenheiros aeronáuticos do ITA-InstitutoTecnológico da Aeronáutica de São José dos Campos/SP criou raízes e prosperou.
Aqui no Brasil, tirando a FAB , poucas empresas acreditaram na empresa em seu início.
O Bandeirantes (EMB-110 - foto acima) era injustamente apelidado de "Jesus me chama".
A VARIG até que tentou, comprando alguns EMB-120 e EMB-145 (vejam as fotos abaixo) através da sua falecida subsidiária Rio-Sul. E foi só. Anos se passaram, a EMBRAER insistiu, foi privatizada em 1994, no governo Itamar Franco.
O SALTO
De lá para cá, a EMBRAER só fez crescer, levando a inteligência brasileira aliada às melhores tecnologias mundiais em aeronáutica ao top do mercado.
O GRANDE EMPURRÃO
David acreditou na Embraer desde o lançamento dos E-Jets e se somarmos a frota de sua empresa nos Estados Unidos, a JETBLUE, possui nada menos que 100 aeronaves EMBRAER com mais 140 encomendados, os hoje famosos E-Jets EMB 190 e 195.
A cabine de comando parece uma nave espacial e os para-sóis são "huds" com todas as informações de vôo igualzinho aos modernos aviões militares de caça.Os antigos manches foram substituídos por "yokes" que são joysticks sofisticados. Não se fala em comandos de vôo hidráulicos, todos são wireless (a Boeing nos seus 737-700/800/900 ainda possui sistema hidráulico de comando de leme, flaps e ailerons).Desde 2004, com 656 aeronaves fabricadas com índice de operacionalidade de 99% e mais de 600 encomendadas, somente um E-Jet sofreu acidente fatal na China, acidente ainda não apurado quanto às causas.
Não é à toa que a Embraer hoje é a terceira fabricante de aviões do mundo. Parabéns aos ITEANOS onde tudo começou. Parabéns ao Presidente Itamar Franco que facilitou e apoiou a privatização da Embraer o que permitiu que a empresa chegasse onde chegou.
Só lamento que a petezada retrógrada não concorde e sonhe em estatizar de novo a empresa, como tenta fazer com a Vale.
domingo, maio 08, 2011
Honoráveis Bandidos - trecho 1
...Estamos em 2009. Na data em que completa meio século de carreira política, aos 78 anos, o velho coronel comemora sem o menor sinal de euforia.Por certo, pesam-lhe na memóra as palavras de seu falecido amigo Roberto Campos, tão entreguista que lhe pespegaram o apelido de Bob Fields, Ministro do Planejamento de Castello Branco, primeiro general de plantão do governo militar:
"Certas vitórias parecem o prenúncio de uma grande derrota.É um amanhecer que não canta"
Deputado federal, governador do Maranhão, presidente da República, cinco vezes senador.E, no início desse ano pré-eleitoral,eis que em 2010 se dariam eleições presidenciais, ele chegava pela terceira vez à presidência do Senado. Mas tinha a sensação de que tudo aquilo que havia conquistado em meio século de vida pública podia estar por um segundo. Não foi de bom agouro a cena que se seguiu a seu discurso de pouco mais de cinco minutos, ao apresentar sua candidatura à presidência da Casa, naquela manhã de 2 de fevereiro, dia de festa no mar. Em sua fala, ele citou por sinal Nossa Senhora dos Navegantes, depois de se comparar a Rui Barbosa pela longevidade na vida pública e de proclamar que não houve escândalos em suas outras passagens pelo cargo. Esperava uma sessão rápida, mas, para sua inquietação, vários pares passaram a revezar-se para defender o outro candidato à presidência do Senado, o petista acreano Tião Viana e aproveitaram para ferí-lo. assim, quando abriram a inscrição para os candidatos, ele pediu para falar. Queria dar a última palavra.
Marcado pela fama de evitar confrontos em plenário, fugiu a seu estilo e fez um pronunciamento duro. Um improviso daqueles que a gente leva meses para preparar. Deixou claro que não gostou de ver Tião Viana posar de arauto da modernidade e higienizador da podridão que paira nos ares do parlamento brasileiro.
Depois de lembrar a coincidência de 50 anos antes, quando no dia 2 de fevereiro de 1959 assumia o primeiro mandato no Congresso como deputado federal, atacou:
"Não concordo quando se fala em imoralidade do Senado.O Senado é os que aqui estão.Reconheço que, ao longo da nossa vida, muitos se tornaram menos merecedores da admiração do país, mas não a instituição."
Então, pronunciou as palavras seguintes, que trazem os sinais trocados,pois tudo quanto você vai ler é tudo quanto o velho senador não é:
"Durante minha vida passei aqui nesta Casa 50 anos. Muitas comissões, vamos dizer assim,muitos escândalos existiram envolvendo parlamentares, mas nunca o nome do parlamentar José Sarney constou de qualquer desses escândalos ao longo de toda a vida do Senado." Disse mais:
"A palavra ética, para mim, que nunca fui de alardear nada, é um estado de espírito.Não é uma palavra para eu usar como demagogia ou uma palavra para eu usar num simples debate."
A filha Roseana Sarney, senadora pelo Maranhão, do mesmo PMDB do pai, caminhava pelo plenário, muito nervosa. Estava em lágrimas quando o pai encerrou sua fala. Os oitenta pares o aplaudiram protocolarmente, mas um deles, de um salto pôs-se de pé e bateu palmas efusivas, acompanhadas do revoar de suas melenas.Tratava-se de Wellington Salgado, do PMDB mineiro, conhecido como Pedro de Lara ou Sansão...
(meu comentário): Sarney foi eleito presidente do Senado mais duas vezes e graças a ele, mais uma penca de escândalos foi acobertada, CPI´s foram enterradas e as sujeiras do Planalto varridas para baixo do tapete onde permanecem à espera um movimento popular organizado que tenha a coragem de forçar uma investigação séria e punição exemplar aos responsáveis. Vale a pena ler o livro todo.
"Certas vitórias parecem o prenúncio de uma grande derrota.É um amanhecer que não canta"
Deputado federal, governador do Maranhão, presidente da República, cinco vezes senador.E, no início desse ano pré-eleitoral,eis que em 2010 se dariam eleições presidenciais, ele chegava pela terceira vez à presidência do Senado. Mas tinha a sensação de que tudo aquilo que havia conquistado em meio século de vida pública podia estar por um segundo. Não foi de bom agouro a cena que se seguiu a seu discurso de pouco mais de cinco minutos, ao apresentar sua candidatura à presidência da Casa, naquela manhã de 2 de fevereiro, dia de festa no mar. Em sua fala, ele citou por sinal Nossa Senhora dos Navegantes, depois de se comparar a Rui Barbosa pela longevidade na vida pública e de proclamar que não houve escândalos em suas outras passagens pelo cargo. Esperava uma sessão rápida, mas, para sua inquietação, vários pares passaram a revezar-se para defender o outro candidato à presidência do Senado, o petista acreano Tião Viana e aproveitaram para ferí-lo. assim, quando abriram a inscrição para os candidatos, ele pediu para falar. Queria dar a última palavra.
Marcado pela fama de evitar confrontos em plenário, fugiu a seu estilo e fez um pronunciamento duro. Um improviso daqueles que a gente leva meses para preparar. Deixou claro que não gostou de ver Tião Viana posar de arauto da modernidade e higienizador da podridão que paira nos ares do parlamento brasileiro.
Depois de lembrar a coincidência de 50 anos antes, quando no dia 2 de fevereiro de 1959 assumia o primeiro mandato no Congresso como deputado federal, atacou:
"Não concordo quando se fala em imoralidade do Senado.O Senado é os que aqui estão.Reconheço que, ao longo da nossa vida, muitos se tornaram menos merecedores da admiração do país, mas não a instituição."
Então, pronunciou as palavras seguintes, que trazem os sinais trocados,pois tudo quanto você vai ler é tudo quanto o velho senador não é:
"Durante minha vida passei aqui nesta Casa 50 anos. Muitas comissões, vamos dizer assim,muitos escândalos existiram envolvendo parlamentares, mas nunca o nome do parlamentar José Sarney constou de qualquer desses escândalos ao longo de toda a vida do Senado." Disse mais:
"A palavra ética, para mim, que nunca fui de alardear nada, é um estado de espírito.Não é uma palavra para eu usar como demagogia ou uma palavra para eu usar num simples debate."
A filha Roseana Sarney, senadora pelo Maranhão, do mesmo PMDB do pai, caminhava pelo plenário, muito nervosa. Estava em lágrimas quando o pai encerrou sua fala. Os oitenta pares o aplaudiram protocolarmente, mas um deles, de um salto pôs-se de pé e bateu palmas efusivas, acompanhadas do revoar de suas melenas.Tratava-se de Wellington Salgado, do PMDB mineiro, conhecido como Pedro de Lara ou Sansão...
(meu comentário): Sarney foi eleito presidente do Senado mais duas vezes e graças a ele, mais uma penca de escândalos foi acobertada, CPI´s foram enterradas e as sujeiras do Planalto varridas para baixo do tapete onde permanecem à espera um movimento popular organizado que tenha a coragem de forçar uma investigação séria e punição exemplar aos responsáveis. Vale a pena ler o livro todo.
Honoráveis Bandidos ou "Deu no New York Times"
Acabei de ler dois livros interessantes. "Honoráveis Bandidos" do jornalista paulista Palmério Dória e "Deu no New York Times" do jornalista americano Larry Rohter. São duas publicações que desmascaram os bastidores da política brasileira, especialmente nos últimos 30 anos, desde o ocaso do governo militar até o passado recente.
Palmério Dória é um repórter que teve a ótima intenção de juntar fatos e documentos sobre a vida pregressa de José Ribamar Costa, o José Sarney, o político brasileiro que melhor representa o que há de pior no meio, responsável entre outros malfeitos por transformar seu estado, o Maranhão, num dos piores estados do Brasil com os mais baixos índices de analfabetismo, miséria, infraestrutura. Sarney é o mais notável exemplo do nepotismo, do enriquecimento ilícito e do adesismo aos poderes de plantão. É a cara do PMDB, seu partido, que considero desde o advento da Nova República o câncer maligno da política brasileira, hoje aliado com a AIDS política chamada PT..
Larry Rohter é um jornalista norte americano casado com uma brasileira que viveu no Brasil entre 1979 e 2010 como correspondente da revista Newsweek e depois do jornal The New York Times, considerado um dos jornais mais influentes do mundo. Larry mostra os aspectos da cultura,da sociedade, da economia e da política brasileira sob o ponto de vista de um estrangeiro que enxerga as coisas de fora.Larry ficou mais conhecido de nós pelo incidente de sua quase expulsão do país pelo Apedeuta, que se sentiu ofendido por ter sido chamado de bebum, o que cá entre nós é pura verdade. De tempos em tempos irei transcrever os trechos mais cabeludos destes dois livros com comentários meus e compartilhar no Facebook para que mais pessoas possam conhecer a verdadeira face da politicalha brasileira. Para quem gosta de ler (não é o caso de Lula) recomendo que leiam estes dois livros. Se vocês já são indignados com a podridão política, com certeza ficarão ainda mais.
Palmério Dória é um repórter que teve a ótima intenção de juntar fatos e documentos sobre a vida pregressa de José Ribamar Costa, o José Sarney, o político brasileiro que melhor representa o que há de pior no meio, responsável entre outros malfeitos por transformar seu estado, o Maranhão, num dos piores estados do Brasil com os mais baixos índices de analfabetismo, miséria, infraestrutura. Sarney é o mais notável exemplo do nepotismo, do enriquecimento ilícito e do adesismo aos poderes de plantão. É a cara do PMDB, seu partido, que considero desde o advento da Nova República o câncer maligno da política brasileira, hoje aliado com a AIDS política chamada PT..
Larry Rohter é um jornalista norte americano casado com uma brasileira que viveu no Brasil entre 1979 e 2010 como correspondente da revista Newsweek e depois do jornal The New York Times, considerado um dos jornais mais influentes do mundo. Larry mostra os aspectos da cultura,da sociedade, da economia e da política brasileira sob o ponto de vista de um estrangeiro que enxerga as coisas de fora.Larry ficou mais conhecido de nós pelo incidente de sua quase expulsão do país pelo Apedeuta, que se sentiu ofendido por ter sido chamado de bebum, o que cá entre nós é pura verdade. De tempos em tempos irei transcrever os trechos mais cabeludos destes dois livros com comentários meus e compartilhar no Facebook para que mais pessoas possam conhecer a verdadeira face da politicalha brasileira. Para quem gosta de ler (não é o caso de Lula) recomendo que leiam estes dois livros. Se vocês já são indignados com a podridão política, com certeza ficarão ainda mais.
segunda-feira, maio 02, 2011
RAPARIGA DE SOLDADO
02/05/2011 por Giulio Sanmartini
A vida a privilegiou, nasceu numa família tradicional e abastada, teve casamento com um cavalheiro, ele também por sua vez vindo de ótima ascendência, mas depois da dobrada do Cabo da Boa Esperança, avacalho-se, no sentido literal da palavra.
Valeu-se do sobrenome obtido pelo casamento, para entra na carreira política, vencendo da primeira fase, trocou o marido por um arrivista com cara de proxeneta vivendo da exploração de lupanares pobres.
Estou falando da senadora paulista Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy, que marca sua falta de caráter desde que se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Foi eleita deputada federal (1995/98), candidata ao governo de São Paulo foi derrotada, dois anos depois conquistou a prefeitura paulistana, mais uma vez foi derrotada ao tentar a reeleição e perdeu também a indicação nas prévias internas do partido para ser candidata ao governo do estado, mas recebeu como prêmio de consolação a gorda sinecura do ministério do Turismo. Nesse cargo passou à história, por ser a pivô de uma obscenidade incompatível com o cargo e que demonstra seu total desprezo com a população. No dia 13 de junho de 2007, ao ser perguntada sobre o “caos aéreo”, sugeriu aos passageiros “relaxa e goza…” Marta Suplicy “Relaxa e goza“ da cara dos …
Marta conseguiu ser eleita senadora nesse último pleito, como se não bastasse é a primeira vice presidente dessa vetusta e respeitável casa, que está transformada na verdadeira “Casa da mãe Joana”. Ela tem se caracterizado pela prepotência que demonstra (foto). Até aí nada de mais, mas um fato que pegou muito mal para qualquer brasileiro que tenha um cargo eletivo, aconteceu pouco antes da incrível e inexplicável refiliação do ladrão Delúbio Soares ao PT, do qual tinha sido expulso (23/10/2005). Marta Suplicy tentando apressar a votação que o traria de volta, mais uma vez foi infeliz, demonstrando ser totalmente amoral, quando disse: “Vamos logo votar a volta do Delúbio ao partido que com o casamento real, amanhã o assunto só renderá notinhas nos jornais.”
Essa lady mostra ser uma relés cafajeste e comporta-se como uma rapariga de soldado exibindo-se na porta de mercado.
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