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terça-feira, junho 25, 2019

A prova que o "establishment" quer derrubar o governo eleito - Parte 2 -As eleições de 2018

...nas eleições de 2018, ganhou Bolsonaro, apesar de (e porque) toda a campanha destrutiva. O que chamou a atenção foi a expressiva votação de Haddad no segundo turno que reuniu 45% dos votos válidos, a maioria no Nordeste pobre e aculturado. Isso demonstrou a teoria do Pelé, pois o grande contingente de desempregados e dependentes do Bolsa-Família petista está naquela região.

Uma nova era se avizinha para o Brasil? Após mais de 20 anos de destruição sistemática da economia, da ética, da segurança, da educação, da saúde, do orgulho de ser brasileiro, finalmente alguém aparece com a disposição de mudar para melhor o país. Aos que podem me criticar aqui pela afirmação, digo:
Entre os candidatos de 2018, havia alguém além de Bolsonaro e do Amoedo com um discurso de mudança? Não, não havia. Os demais eram mais do mesmo, representavam o que havia de pior na política brasileira, mais do mesmo.Ciro, Haddad/Lula, Marina, Alckmin,  Uma pena que Álvaro Dias e Amoedo não foram mais contundentes em seu discurso contra as mazelas da Antiga Política o que contribuiu para os eleitores desconfiarem que eles não seriam páreo para os demais.

Mas o pessoal das frentes contrárias não desistiu. Continuou a campanha de desconstrução e até de forma mais contundente e acelerada.

Um novo governo formado por pessoas com experiência em gestão e sem experiência na política e comandado por alguém experiente na política mas sem experiência em gestão não pode dar certo a princípio e em curto prazo. Precisa de mais tempo para "azeitar" suas engrenagens. E pior. 30 anos de aparelhamento ideológico, não se desmonta em 6 meses.

E é o que vemos. A turma das frentes "do contra" tem mais experiência na política, na retórica e nas narrativas (a favor da desconstrução, é claro) e com isso, tentam de todas as formas anular o novo governo. E são de uma certa forma, apoiadas em seu intento pela frente Kombista que está doida para cravar o "eu não disse?", pela frente do Monetaristas que impede a redução de juros e dos incentivos, pela eliminação das benesses monetárias. E a turma da frente "Maria vai Com as Outras" segue sambando na avenida, de acordo com o vento. Enquanto isso, a Frente da Direita Radical...

continua no próximo post...

A prova que o "establishment" quer derrubar o governo eleito-Parte 1 - Campanha de 2018 e os atores


Para melhor entender o que quero dizer, é preciso antes determinar aqui umas definições dos principais personagens nesse teatro chamado Brasil.


  1. Frente Progressista - Composta pelo lulo-petismo e seus aliados da esquerda como PCdoB, PSOL, REDE, PDT, PSB e outros atores menores mas tão estridentes quanto;
  2. Frente da Antiga Política - Corrupta ou fisiológica ou adesista, ou todas as anteriores, composta pelos políticos dos partidos ditos de centro-esquerda ou centro, ou centro-direita como MDB, DEM, PSDB, PTB, PP, PL,AVANTE, CIDADANIA e também outros atores menores. Hoje também chamados de "CENTRÃO"
  3. Frente Maria Vai Com as Outras -  Altamente fisiológica, sem uma definição exata de sua posição no espectro ideológico a não ser a ideologia do adesismo àquele que está no poder. Exemplos: Partido PODEMOS, Rede SBT, Rede Record, Rede Bandeirantes, Rede TV, determinados políticos do PSL
  4. Frente Midiática - Composta por uma expressiva quantidade dos profissionais da imprensa ligados às Frentes Progressistas e da Antiga Política e lotados nos órgãos de imprensa que dependiam de gordas verbas publicitárias do Estado ou de "boquinhas" na máquina governamental. Exemplos: Organizações Globo, Grupo Folha, Rede RBS, Grupo Abril, mais recentemente, Grupo Estadão. Outros menores mas muito estridentes como Carta Capital, Brasil 247, a rede de blogs de esquerda antes financiada pelo lulo-petismo.
  5. Frente dos Kombistas - Composta por aqueles eleitores que votaram nulo ou em branco em 2018 por não concordarem nem com um lado nem como outro, pelo pessoal alienado que não apareceu para votar e pelo pessoal do Partido NOVO. 
  6. Frente dos Monetaristas - Composta pelos pessoal rentista (bancos, financeiras, investidores especulativos,etc) Essa frente não aparece mas atua fortemente nos bastidores das demais frentes e a eles não interessa redução de ganhos em juros e em especulação. 
  7. Frente da Direita Radical - Composta por personagens extremistas que atuam principalmente nas redes sociais (YouTube, Twitter,etc), a maioria segue os ensinamentos de Olavo de Carvalho que prega que o mundo é binário, se divide entre o Mal e o Bem, onde o Mal são os pró-comunistas e o Bem são ou anti-comunistas. E quem não é nem um nem outro é trouxa ou alienado.
  8. Frente do Povo do Bem- São exatamente aqueles que não compõem os grupos anteriores. São  os que votaram pela mudança . 


Quando Bolsonaro começou a despontar como candidato possível em 2018, em seguida começou uma campanha feroz dedicada em destruir sua reputação e desqualificá-lo como candidato. Essa campanha partiu dessas várias frentes salvo a Frente 3, que aguardou o resultado para se definir. Porque perceberam que o seu discurso, a sua figura livre da corrupção, um conservador, a favor da segurança, da retomada do crescimento sem o "tomaládacá" estava sensibilizando grande parte da sociedade.
Apesar do massacre, a campanha antes das eleições não surtiu o efeito previsto. Um segundo turno ficou polarizado entre Bolsonaro e o candidato da Frente 1. Ganhou Bolsonaro, porque as Frentes 3,4,7,8 e onde os eleitores e Movimentos político-sociais contra as Frentes 1 e 2 decidiram apoiá-lo.

Continuo no próximo post.