O post anterior, historiava a fase Mensalão e as discussões entre apoiadores e opositores do lulo-petismo, chegaram ao nível de bate-boca. Bate-Boca, é um termo usado para definir uma discussão mais acalorada entre pessoas ou grupos de pessoas. Na época das eleições de 2006, um pouco antes, a rede social começava a se difundir no Brasil através do Orkut. O Orkut tinha a possibilidade das pessoas se reunirem em grupos de discussão. Além disso existiam os blogs. Esse blog por exemplo foi criado por mim, em 2004, já com a conotação de crítica política.A área de comentários serve para pessoas que leem o blog postarem comentários a respeito do tema ou assunto postado. No caso político, tais comentários tanto a favor ou contra o lulo-petismo no poder eram mais radicais, raramente se atingia o consenso. Mas não havia desavenças significativas, somente uma marcação de posições.Mas se sentia o rancor no ar...
Com a vitória de Lula nas urnas, reeleito por maioria relativa de 60% de votos válidos, o resultado das urnas apontava que 40% dos eleitores ainda era contrária ao estilo do governo lulo-petista, apesar da fraca oposição. É muita gente, cerca de 30 milhões de pessoas, que representam o pensamento de pelo menos o dobro. Ainda existiam 26% de pessoas que ou votaram em branco, ou anularam o voto, ou simplesmente não compareceram. Eram os chamados "nem-nem-nem" que nem deploravam os governistas, nem os oposicionistas, ou simplesmente eram omissas. O petismo aliado ao esquerdismo da Era Paleolítica é claro que percebeu que ainda não dominava o Judiciário, nem grande parte parte da população, e partiu para um populismo barato, ao difundir na imprensa e no discurso que seus opositores eram formados de gente rica, branca de olhos azuis, dominadores, burgueses, incentivando claramente a divisão da sociedade pela cor, etnia, renda. Os 60% seriam pessoas na maioria do povão negro, pobre,trabalhador, excluído, enquanto que os 40% seriam brancos, ricos, capitalistas que não trabalham e só exploram, etc. O país se beneficiava do boom mundial puxado pela China, sobrava dinheiro na praça que era transformado em crédito fácil que induzia o povo a consumir sem nenhum freio. Com isso os rentistas, os bancos ganhavam rios de dinheiro com os juros de agiotagem que estavam na estratosfera, com a complacência do governo. O pobre foi induzido a pensar que estava melhorando de vida, uma renda mensal de 70 reais era considerada renda de classe média, assim o beneficiado do Bolsa-Família se achava classe média "emergente"sem precisar trabalhar. Lula, segundo pesquisas que até hoje eu desconfio serem dirigidas, teria 80% de aprovação.Mas era o que a propaganda mostrava. Boa parte da imprensa foi aparelhada, grande parte das escolas foi aparelhada, os meios de comunicação se renderam em grande parte ao ufanismo populista. O Brasil ,segundo Lula dizia e seus seguidores repetiam à exaustão, era uma ilha de progresso diante de uma recessão mundial que ocorreu a partir de 2008. O governo gastava muito mais que arrecadava e a dívida pública crescia vertiginosamente empenhando o futuro do país. Os brasileiros deviam mais da metade do que produziam.
Após uma queda de crescimento em 2009, o país cresceu em 2010 mais que 7%. Na média, o governo petista desde 2003 não tinha alcançado crescimento que justificasse tanta euforia. Na média eram parcos 3,5% por ano, se comparados à média geral brasileira, de 4,5% em 50 anos. Mas o que se ressaltava eram os 7% de 2010. Nunca se vendeu tanto carro, tantas TVs, tantos eletrodomésticos, tantas mercadorias supérfluas, A prazo, em "suadas" porém chamadas de suaves prestações mensais. Foi incentivado o aumento do comprometimento da renda das pessoas dos seguros 30% para até os temerários 80%. O governo através de propaganda mentirosa, dizia que dias muito melhores viriam assim o povo poderia pagar suas dívidas com tranquilidade no futuro. Gente mais humilde passou a viajar de avião? Sim. Pudera. A inflação refreada com a contenção dos preços dos combustíveis internamente e o dólar baixo, permitiu às cias aéreas baixarem seus preços (45% do custo de uma viagem de avião é combustível) aliado ao crédito fácil. Enquanto isso o processo do Mensalão avançava no STF. Já se sabia que o governo teria comprado a partir de 2005, o apoio e a consciência de congressistas com dinheiro vivo e benesses.Reações mais fortes da sociedade consciente começavam a aparecer.
A Legislação brasileira proibia uma segunda reeleição. O petismo bem que tentou mudar, mas não deu certo. Aí Lula inventou Dilma - O Poste, após tentar atrair Aécio Neves para seu lado. A gerentona, a pessoa que manteria o crescimento, o "status quo" do povo. Enérgica, eficaz, responsável pela gestão dos feitos maravilhosos do governo de Lula, em suma a "Mãe do PAC", aquele programa que prometeu mundos e fundos no crescimento em apenas 4 anos e que até hoje não foi concluído. Mas Dilma foi eleita presidente calcada na popularidade de Lula com 56% dos votos válidos contra 44% do adversário. O resultado mostrava um país ainda dividido até porque de novo, 27% dos eleitores ou não deram as caras, ou votaram em branco ou anularam. A turma dos "nem-nem-nem" até aumentou. Mas o Projeto de Poder precisava continuar. O incentivo às diferenças sociais, culturais aumentou os decibéis. O Bate-Boca, começava a descambar para desavenças, amizades antes sólidas começaram a estremecer na sociedade, conflitos familiares antes contornados pelo diálogo emergiram no bate-boca político, desavenças pessoais viravam conflitos com a desculpa política. Esse era um dos objetivos do Projeto de Poder. Dividir para Conquistar, o "Nós Contra "Eles".
Começou o conflito.
Com a vitória de Lula nas urnas, reeleito por maioria relativa de 60% de votos válidos, o resultado das urnas apontava que 40% dos eleitores ainda era contrária ao estilo do governo lulo-petista, apesar da fraca oposição. É muita gente, cerca de 30 milhões de pessoas, que representam o pensamento de pelo menos o dobro. Ainda existiam 26% de pessoas que ou votaram em branco, ou anularam o voto, ou simplesmente não compareceram. Eram os chamados "nem-nem-nem" que nem deploravam os governistas, nem os oposicionistas, ou simplesmente eram omissas. O petismo aliado ao esquerdismo da Era Paleolítica é claro que percebeu que ainda não dominava o Judiciário, nem grande parte parte da população, e partiu para um populismo barato, ao difundir na imprensa e no discurso que seus opositores eram formados de gente rica, branca de olhos azuis, dominadores, burgueses, incentivando claramente a divisão da sociedade pela cor, etnia, renda. Os 60% seriam pessoas na maioria do povão negro, pobre,trabalhador, excluído, enquanto que os 40% seriam brancos, ricos, capitalistas que não trabalham e só exploram, etc. O país se beneficiava do boom mundial puxado pela China, sobrava dinheiro na praça que era transformado em crédito fácil que induzia o povo a consumir sem nenhum freio. Com isso os rentistas, os bancos ganhavam rios de dinheiro com os juros de agiotagem que estavam na estratosfera, com a complacência do governo. O pobre foi induzido a pensar que estava melhorando de vida, uma renda mensal de 70 reais era considerada renda de classe média, assim o beneficiado do Bolsa-Família se achava classe média "emergente"sem precisar trabalhar. Lula, segundo pesquisas que até hoje eu desconfio serem dirigidas, teria 80% de aprovação.Mas era o que a propaganda mostrava. Boa parte da imprensa foi aparelhada, grande parte das escolas foi aparelhada, os meios de comunicação se renderam em grande parte ao ufanismo populista. O Brasil ,segundo Lula dizia e seus seguidores repetiam à exaustão, era uma ilha de progresso diante de uma recessão mundial que ocorreu a partir de 2008. O governo gastava muito mais que arrecadava e a dívida pública crescia vertiginosamente empenhando o futuro do país. Os brasileiros deviam mais da metade do que produziam.
Após uma queda de crescimento em 2009, o país cresceu em 2010 mais que 7%. Na média, o governo petista desde 2003 não tinha alcançado crescimento que justificasse tanta euforia. Na média eram parcos 3,5% por ano, se comparados à média geral brasileira, de 4,5% em 50 anos. Mas o que se ressaltava eram os 7% de 2010. Nunca se vendeu tanto carro, tantas TVs, tantos eletrodomésticos, tantas mercadorias supérfluas, A prazo, em "suadas" porém chamadas de suaves prestações mensais. Foi incentivado o aumento do comprometimento da renda das pessoas dos seguros 30% para até os temerários 80%. O governo através de propaganda mentirosa, dizia que dias muito melhores viriam assim o povo poderia pagar suas dívidas com tranquilidade no futuro. Gente mais humilde passou a viajar de avião? Sim. Pudera. A inflação refreada com a contenção dos preços dos combustíveis internamente e o dólar baixo, permitiu às cias aéreas baixarem seus preços (45% do custo de uma viagem de avião é combustível) aliado ao crédito fácil. Enquanto isso o processo do Mensalão avançava no STF. Já se sabia que o governo teria comprado a partir de 2005, o apoio e a consciência de congressistas com dinheiro vivo e benesses.Reações mais fortes da sociedade consciente começavam a aparecer.
A Legislação brasileira proibia uma segunda reeleição. O petismo bem que tentou mudar, mas não deu certo. Aí Lula inventou Dilma - O Poste, após tentar atrair Aécio Neves para seu lado. A gerentona, a pessoa que manteria o crescimento, o "status quo" do povo. Enérgica, eficaz, responsável pela gestão dos feitos maravilhosos do governo de Lula, em suma a "Mãe do PAC", aquele programa que prometeu mundos e fundos no crescimento em apenas 4 anos e que até hoje não foi concluído. Mas Dilma foi eleita presidente calcada na popularidade de Lula com 56% dos votos válidos contra 44% do adversário. O resultado mostrava um país ainda dividido até porque de novo, 27% dos eleitores ou não deram as caras, ou votaram em branco ou anularam. A turma dos "nem-nem-nem" até aumentou. Mas o Projeto de Poder precisava continuar. O incentivo às diferenças sociais, culturais aumentou os decibéis. O Bate-Boca, começava a descambar para desavenças, amizades antes sólidas começaram a estremecer na sociedade, conflitos familiares antes contornados pelo diálogo emergiram no bate-boca político, desavenças pessoais viravam conflitos com a desculpa política. Esse era um dos objetivos do Projeto de Poder. Dividir para Conquistar, o "Nós Contra "Eles".
Começou o conflito.
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