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sábado, julho 22, 2006

UM “CASE” DE MERCADO A ANALISAR

Imaginem meus amigos que, por hipótese, uma grande empresa brasileira do setor de cosméticos tem um produto no mercado há 20 anos, chamado “ÉTICA E SERIEDADE”.
O produto até que tinha razoável aceitação do público (30% de market-share), associado a um logotipo forte, e à figura de seu CEO, tida como séria e competente, preocupada com a beleza e satisfação dos seus consumidores.
Um belo dia, o Presidente da empresa, sua diretoria especialmente as de Produção, Financeira e Marketing com o OK do CEO, decidem mudar a formulação do produto trocando os ingredientes para “CORRUPÇÃO,MENTIRA E INCOMPETÊNCIA”, comprando matéria prima barata de fornecedores de quinta categoria baixando assim o custo de produção.
O objetivo seria conquistar a hegemonia do mercado e matar os concorrentes.
Mas a marca, o logotipo permaneceram .O produto na realidade mudou para muito pior. Por um tempo eles conseguem ter mais de 60% do mercado, apesar do odor do produto parecer mais com cheiro de fezes suínas.

Porém, três anos depois do relançamento do produto, um fornecedor associado, inconformado por não ter recebido sua comissão de vendas, entrega ao público a fraude.

É um escândalo nacional!
O CEO manda a assembléia de acionistas demitir o Presidente da empresa, os diretores envolvidos e diz que foi enganado pelos seus subalternos. Não sabia de nada.
A nova Diretoria, em vez de assumir os erros,retirar o produto da prateleiras, voltar a utilizar os ingredientes antigos e fazer uma grande campanha de "mea culpa", com medo de perder mercado, decide através de campanha publicitária maciça na grande mídia (a qual recebe polpudas verbas de publicidade da empresa de cosméticos e portanto é conivente), manter os ingredientes de má qualidade e desta forma tentar convencer o mercado que o produto voltou a ser o produto antigo.
Em vão. As vendas vão caindo lentamente. Chegam a 42% e com tendência de perderem a liderança do mercado em não mais que 3 meses. O consumidor não é bobo e continua a sentir o odor de fezes suínas.
Uma nova empresa de cosméticos entra no mercado sendo sua Presidente uma ex-Diretora Regional de nossa empresa hipotética, com uma campanha agressiva, apontando a fraude dos ingredientes e logo ganha 10% do mercado.
Vai então, que o novo Diretor de marketing tem uma idéia luminosa. “-Vamos associar o produto ao CEO. Nossa campanha publicitária daqui por diante é vender a imagem do CEO que coitado, não sabia de nada e sumir com o logotipo e a marca.”
Será que um produto desses na vida empresarial real manteria a hegemonia do mercado desta forma?



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Continuo a repetir Diogo Mainardi. Eu vou votar no Alckmin. Minhas irmãs votam no Alckmin. À educadíssima blogueira petista que me chamou de débil mental num comentário, fique com raiva!E se me encher mais o saco, sou capaz de mudar meu voto. Votarei na Heloísa Helena e pedirei às minhas irmãs para fazerem o mesmo.

4 comentários:

Kaka da Motta disse...

como sempre brilhante....
bjoka

Unknown disse...

Tunico,

Também voto no Alckmin, mas se Heloisa ou a prostituta da esquina puderam vencer Lula, vota nelas também.

Beijo

Anônimo disse...

PSDB/PFL OS MAIS CORRUPTOS DO PAÍS.
Lista de malversação e desvio de dinheiro público
dos maiores escândalos brasileiros dos tucanos desde 1994.
Proer (PSDB) - R$111bi2.
Banespa (PSDB) - R$20bi3.
Subprefeituras (PSDB) - R$13bi4.
Sudam (PSDB) - R$2bi5.
Marka/FSindam (PSDB) - R$1,6bi6.
Sudene (PSDB) - R$1,4bi7.
Sauípe/Previ (PSDB/PFL) - R$900mi8.
Fundos de Pensão (PSDB) - R$729mi9.
Precatórios (PSDB) - R$511mi10.
INSS - R$500mi (PSDB)11.
Bird-Bahia (PFL) - R$235mi12.
Anões (Vários) - R$213mi13.
Lalau/TRT-SP (PSDB e PFL) - R$193mi14.
Sanguessugas (PSDB e PFL) - R$110mi15.
Bahiatursa (PFL) - R$101mi16.
Privat Telemar (PSDB) - R$90mi17.
Dimasduto/Furnas (PSDB) - R$40mi18.
NossaCaixa (PSDB) - R$18mi19.
Caixa 2 FHC (PSDB) - R$15mi20.
Privatização Vale (PSDB) - R$15mi21.
Caixa 2 Azeredo (PSDB) - R$11mi22.
FAT/Teotônio Vilela (PSDB) - R$4,5mi23.
Reeleição FHC (PSDB) - R$1mi24. 1994 e 1998.
O dinheiro secreto das campanhas:
Denúncias que não puderam ser apuradas graças à providenciais operações abafa apontaram que tanto em 1994 como em 1998 as campanhas de Fernando Henrique Cardoso foram abastecidas por um caudaloso esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
*Valores sem juros e correção monetária.

Nat disse...

Querido Tunico,

Os petralhas continuam e encher de spam os blogs que não compartilham de suas idéias, fruto de lavagem cerebral. Hehehehe... sinal de que estamos incomodando. O Augusto Nunes aí de cima que o diga.

Grande beijo!