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domingo, fevereiro 28, 2010

A sacanagem do imposto a mais


Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco), a pedido de "O Globo", os brasileiros pagam até R$ 5 mil a mais de IR devido à diferença de 63,62% entre a inflação acumulada de 1995 a 2009 (de 195,15%) e as correções promovidas pelo governo nas faixas da tabela, de apenas 80,39%. O desastre, porém, não poderá ser empunhado como arma nem pelos petistas nem pelos tucanos, já que ambos garfaram a renda da população ao não levar em conta a inflação no cálculo do IR. Então, o que resta ao contribuinte: sentar e chorar?
Além de indecente, a garfada é injusta: trabalhadores com salário entre R$ 1.434,60 e R$ 2.347,28, por exemplo, pagaram IR com base em uma alíquota de 7,5% ou 15% em 2009. Se a tabela do Imposto de Renda tivesse acompanhado a inflação, eles seriam considerados isentos.
Procurada pela reportagem do jornal, "a Receita Federal informou apenas que não vai comentar a defasagem na tabela". Por que tanta arrogância, afinal não é o contribuinte que sustenta o salário dos servidores da Receita?
E, para piorar, o governo, aliás, a Secretaria da Receita Federal, decidiu (na surdina) que vai analisar com carinho as contas dos grandes contribuintes - bancos, empresários -, proibindo as Receitas estaduais de os multar. Afinal, são eles os grandes financiadores da eleição.
Resumindo: vai sobrar mais carga ainda em cima do contribuinte pessoa física. Profético, "O Globo" informa em sua edição deste domingo que a "meta fiscal é a nova menina dos olhos de Mantega (ministro da Fazenda)".

Cá entre nós: um candidato responsável prometeria acabar com esta defasagem, concordam? Afinal, sobra dinheiro na arrecadação e se os gastos públicos forem contidos, a gestão da coisa pública for mais eficiente, vai sobrar mais ainda para fazer justiça fiscal.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

A Novilíngua Lulo-petista

Aprenda a falar a novilíngua. O Lulopetês. O blog do Augusto Nunes está montando um dicionário com verbetes dos "cumpanhêro".Vai complementar o Dicionário Lulês do Zé Simão. Por que isto se faz necessário?
A língua que o cumpanhêro fala tem significado diferente do português.Muitas palavras e expressões querem dizer coisas diferentes do que a gente entende num português normal. E quando eles mandam comentários raivosos nos nossos blogs, além de escreverem errado usam muitos destes termos. Daí, é bom que tenhamos este dicionário para podermos entender o que eles falam  e escrevem.
 Depois eles ficam brabos quando eu defendo a tese que petista é outra raça. Quem acompanha meu blog lembra da série "Os Invasores do Planeta da Estrela Vermelha" (ainda vou retomar, aguardem).

Vejam exemplos de verbetes coletados ao longo dos anos:

adaptar-se à realidade. 1. Cair na vida, trocar o templo das vestais pelo bordel. 2. Topar qualquer negócio para chegar ao poder ou nele permanecer. 3. Enriquecer com negociatas capitalistas sem renunciar ao falatório socialista.
aloprado. Companhero pilhado em flagrante durante a execução de bandalheiras encomendadas pela direção do partido ou pelo Palácio do Planalto.
analfabetismo. 1. Pré-requisito para subir na vida. 2. Termo que, usado no sentido depreciativo, identifica outro preconceito alimentado por integrantes da elite golpista ou louros de olhos azuis.
asilo político. Situação jurídica que deve beneficiar todo companheiro condenado em outros países por crimes comuns ou atos de terrorismo.
base aliada (sin.: base alugada). 1.Bando formado por parlamentares de diferentes partidos ou distintas especialidades criminosas , que alugam o apoio ao governo, por tempo determinado,  em troca de verbas no Orçamento da União, nomeações para cargos público, dinheiro vivo e favores em geral. 2. Quadrilha composta exclusivamente por deputados e senadores.
cargo de confiança. 1. Empregão reservado a companheiros do PT ou companheiros integrantes da base aliada, que nem precisam perder tempo com concurso para ganhar um um salário de bom tamanho. 2. Cala-boca (pop.).
cartão corporativo. Objeto retangular de plástico que permite gastar dinheiro dos pagadores de impostos sem dar satisfação a ninguém.
caixa dois. Dinheiro extorquido sem recibo de empresários amigos, geralmente proprietários de empreiteiras.
coligação. Puxadinho feito pela base aliada (ou base alugada) e/ou por suas ramificações regionais.
Comissão da Verdade. Grupo de companheros escalados para descobrir qualquer coisa que ajude a afastar a suspeita, disseminada por Millôr Fernandes, de que a turma da luta armada não fez uma opção política, mas um investimento.
companheiro. 1. Qualquer ser vivo ou morto que esteja do lado de Lula. 2. Político que, no momento da adesão ao governo, deixa de ser inimigo do povo para ser promovido a patriota. 3. Delinquente convertido em cidadão exemplar depois de receber a bênção de Lula. 4. Integrante do rebanho que engole até um Sarney se o chefe mandar.
controle social da mídia. Censura exercida por censores que fingem saber o que o povo quer ler, ouvir ou ver.
corrupção. 1. Forma de ladroagem que, praticada por adversários do governo, deve ser denunciada. 2. Forma de coleta de dinheiro que, praticada por companheros, deve ser tratada como um meio plenamente justificado pelos fins. 3. Ilegalidade elogiável se praticada em nome do partido. 4. Crime que pode ser justificado pelo passado do companhero mesmo quando praticado em proveito próprio. 5. Hobby preferido dos companheros da base alugada.
Cuba. 1. Ditadura que deve servir de modelo para qualquer democracia. 2. Ilha-prisão que abriga gente condenada a ser feliz. 3. Terra Prometida para os outros.
cueca. Cofre de uso pessoal utilizado no transporte de moeda estrangeira adquirida criminosamente.
dissidente. O ex-companhero que ficou com vergonha da roubalheira e não reza mais pela cartilha…
açaí. Grito de guerra do Lula em churrasco na Granja do Torto
barbicha. Companhero Gay.
catapulta. Companhero que foi pra zona
cutícula. Organização das companheiras manicures ligada á CUT.
democracia. Sistema de governo do inferno
gincana. Bebida do Lula, contendo gin e pinga
negativa. Companhera afrodescendente, muito trabalhadora
unção. Erro de concordância de companhero: O certo é “um semus”
leptospirose. Doença que ataca os cumpanhero que usa lapitop. Transmitida pela urina do “mauzi”
irrevogável. Lula manda, o resto obedece
jagunço. todo político de oposição do Nordeste 
covardes. Jornalistas que discordam do governo
debate qualificado. Eu tenho razão, você está errado
estou convencido de que… Eu tenho razão, você está errado
contraditório. você está errado, eu estou certo
politicamente correto. O PT está certo, você está errado
bolivariano. 1. Comunista que não quer confessar que é comunista. 2. Devoto de Hugo Chávez. 3. Napoleão-de-hospício (pop.).
analgésico. Supositório de companhero.
celular. Companhero que segue a doutrina do Lula.
comensal. Companhero que come uma vez por mês.
depauperado. Companhero que operou da fimose. 
cornucópia.  Irmão gêmeo de  companhero chifrudo.
picardia: Companhero que tava com doença venérea.

Depois tem mais!

terça-feira, fevereiro 23, 2010

A verdadeira carta de proposta aos brasileiros

Lula copiou tudo que havia de bom no governo anterior ao dele, mudou nomes de programas, melhorou alguns, piorou outros e hoje está aí cantando de galo . Para se eleger em 2002, foi obrigado a publicar a famosa "Carta aos Brasileiros" desmentindo tudo que havia dito e pregado até então. Assim, por que não copiar a carta, melhorar e transformá-la numa verdadeira Carta  aos Brasileiros que só pode ser implantada na sua íntegra por alguém competente, honesto e responsável como é José Serra? Foi o que fiz.
Segue abaixo:

"O Brasil cresceu e quer continuar crescendo. Para continuar crescendo, incluir mais gente, pacificar as diferenças regionais que ainda persistem e até foram acentuadas pelo atual governo. Crescer mais para consolidar o desenvolvimento econômico que hoje alcançamos e reduzir a desigualdade social onde ainda há tanto por fazer. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo político de corrupção e alianças espúrias.
Se em algum momento, ao longo desta década, a forma atual de governar conseguiu despertar esperanças de progresso econômico e social, hoje a decepção com os seus resultados é visível. Oito anos depois, façamos um o balanço e verifiquemos que salvo um crescimento econômico nada excepcional e um relativo avanço social, promessas fundamentais não foram cumpridas e as esperanças frustradas.
Nosso povo constata com pesar e indignação que embora a economia tenha crescido, continua vulnerável aos malfeitos públicos, não há planos consistentes de desenvolvimento sustentado, a corrupção continua alta, a desigualdade social persiste, o meio ambiente nunca foi tão agredido e, principalmente, a insegurança permanece assustadora, quase incontrolável.
O sentimento predominante em todas as classes e em todas as regiões do país é o de que o atual modelo caso continue neste pacto perverso entre os que se dizem progressistas e os tradicionais coronéis vendilhões da pátria, levará o país novamente à situação dos anos 80, a chamada década perdida. Por isso, o país não pode insistir nesse caminho, sob pena de continuar numa gangorra entre crescimento e estagnação ou até mesmo de sofrer, mais cedo ou mais tarde, um colapso econômico, social e moral.
O mais importante, no entanto, é que essa percepção aguda do modelo da atual forma de governar não deve conduzir ao desânimo, ao negativismo, nem ao protesto destrutivo. Ao contrário: apesar de todo o sofrimento injusto e desnecessário que grande parcela da população ainda é obrigada a suportar, enxergamos perspectivas de melhorias, crença nas possibilidades do país, a população continua disposta a apoiar e a sustentar um projeto nacional, que faça com que o Brasil continue crescendo, gerando empregos, reduzindo efetivamente a criminalidade, porém com seriedade e sustentabilidade social e ambiental para manter nossa presença soberana e respeitada no mundo.
A sociedade sabe que o Brasil apesar de melhorar nos últimos 16 anos, ainda continua vulnerável e que uma real estabilidade precisa ser consolidada por meio de planejadas e cuidadosas mudanças que os responsáveis pelo atual governo não querem absolutamente fazer. As pesquisas demonstram desde o ano passado que uma  maioria consistente apoia o candidato de oposição e essa preferência mostra ainda um desapontamento com os resultados e um desejo de aperfeiçoamento dos rumos do país.
A continuada adesão à nossa candidatura em todos os cantos do país demonstra ao longo do tempo o caráter de um movimento em defesa da melhoria da qualidade da forma de governar no Brasil, de nossos direitos e anseios fundamentais enquanto nação.
O povo brasileiro quer continuar mudando para valer. Recusa qualquer forma de continuísmo, seja ele assumido ou mascarado. Quer trilhar o caminho da consolidação da nossa economia pelo esforço conjugado de voltar a exportar mais e de não só manter mas aumentar ainda mais o mercado interno de consumo de massas. Quer ampliar o caminho de combinar o incremento da atividade econômica com políticas sociais consistentes e criativas que privilegiem o emprego e não somente o mero assistencialismo. As reformas estruturais prometidas e não implementadas pelo atual governo que democratizam e modernizam o país, tornando-o mais justo, eficiente e, ao mesmo tempo, mais competitivo no mercado internacional serão desta vez colocadas em prática. Uma reforma tributária, que reduza efetivamente a absurda carga fiscal que se  abate sobre os meios de produção e sobre a população de classe média e mais pobre. Uma reforma agrária que assegure definitivamente a paz no campo. Uma redução real de nossas carências energéticas incentivando a produção de energias alternativas e efetivo aumento da produção de petróleo que estagnou ao longo dos últimos 4 anos a ponto de hoje precisarmos importar combustível. A redução efetiva de nosso déficit habitacional tão alardeada pelo atual governo e não efetivada. Uma reforma previdenciária de verdade beneficiando não só mas principalmente os aposentados que foram tão maltratados no atual governo, uma reforma trabalhista que assegure a redução responsável dos encargos trabalhistas permitindo uma geração maior de empregos formais. A manutenção do Bolsa-Família com o aperfeiçoamento da sua gestão evitará desperdícios e desvios de dinheiro que poderão ser revertidos em favor das famílias assistidas através de frentes de trabalho efetivas. Um apoio efetivo aos Estados para garantir de verdade a Segurança Pública.
O PSDB e seus parceiros têm plena consciência de que a melhoria do atual modelo, reclamada por grande parte da sociedade, não será feita de um dia para o outro. Não pretendemos reinventar o país. Não somos adeptos de frases fáceis como “nunca antes neste país”. Queremos sim, aproveitar tudo de bom que foi feito no Brasil desde a sua Independência e contribuir para as melhorias que ainda se fazem necessárias.
Será necessária uma análise criteriosa e responsável entre o que temos hoje e o que ainda falta fazer. O que se deixou de fazer em oito anos não será compensado em oito dias. O nosso plano não será implementado por decreto, de modo voluntarista como por exemplo foram o PAC e o programa de Direitos Humanos cuja aplicação é controversa e criou fissuras desnecessárias na sociedade. Será fruto de um planejamento responsável aliado a ampla negociação nacional, que deve conduzir a efetivos resultados capazes de assegurar a estabilidade e sustentabilidade no crescimento do país.
Premissa básica do nosso plano será naturalmente a manutenção e  respeito aos contratos e obrigações do país. A recente crise internacional com crescimento zero do país em 2009 mostra que ainda nosso modelo é frágil, daí um crescente clamor popular pelo seu aperfeiçoamento.
À parte manobras puramente especulativas, que sem dúvida existem, o que há é uma persistente preocupação do mercado financeiro com o futuro desempenho da economia, gerando temores relativos à futura capacidade de exportação do país, o baixo e persistente investimento efetivo em infraestrutura, o fracasso do PAC que em 4 anos não conseguiu implantar nem 40 % do planejado,  a má  administração de sua dívida interna que atinge impressionantes 1,5 trilhão de reais, o dobro de 8 anos atrás. É a má qualidade dos gastos públicos, a falta de transparência com os gastos em cartões de crédito corporativos, o enorme endividamento público, aumentado em duas vezes no governo Lula da Silva, a dívida externa que subiu para 200 bilhões de dólares, quase empatando com as reservas, que preocupa os investidores.
Trata-se de uma desconfiança na futura situação econômica do país, cuja responsabilidade primeira é do atual governo. Por mais que o governo insista, o estatismo exagerado não é panacéia para todos os males. Deve haver um equilíbrio responsável entre Estado e Mercado, entre oferta e procura, senão o dragão da inflação voltará com certeza. Já vimos este filme antes.
Graves distorções estruturais da economia são propostas pelo programa da candidata do governo, como a re-estatização desenfreada de modo autoritário, como o único caminho possível para o Brasil. Na verdade, há diversos países estáveis e competitivos no mundo que adotaram outras alternativas. O Chile por exemplo, adota um modelo equilibrado entre Estado e Capital que o tornou um dos países emergentes que mais se desenvolveram sustentadamente nos últimos 20 anos. Exatamente por isto, o povo chileno optou por um governo mais responsável que não prometeu romper com as políticas anteriores e sim, por melhorá-las ainda mais. Isso se chama Continuidade sem Continuísmo.
Não importa a quem a crise inflacionária beneficia ou prejudica eleitoralmente, pois ela prejudica o Brasil. O que importa é que ela precisa ser evitada, pois causará sofrimento irreparável para a maioria da população. Para evitá-la, o equilíbrio entre oferta e procura deve ser perseguido. Um estatismo exagerado, como já vimos no Brasil na década de 70, leva à ineficiência e crise de oferta. Da mesma forma, o liberalismo exacerbado, sem agentes de controle do governo.As Agências Reguladoras se tornaram ineficientes, verdadeiros cabides de emprego, causando crises na aviação, nos transportes, na saúde. Exemplo prático é a leniência da Anatel com o mau atendimento das empresas de telefonia que hoje não prestam o serviço adequado em troca da sua remuneração.
O Banco Central do atual governo manteve as políticas corretas de controle da inflação embora haja ainda ajustes na política de juros que devem ser efetuadas pois continuam atraindo capitais especulativos e voláteis. Os investidores não especulativos, que precisam de horizontes claros, ainda estão intranqüilos. E os especuladores ainda continuam ao nosso redor. A crise internacional ainda não foi superada. Não devemos permanecer tranqüilos com nossa marolinha. Ela pode ainda voltar como tsunami.
Que segurança o governo tem oferecido à sociedade brasileira? Tentou aproveitar-se de programas bombásticos para ganhar votos , desqualifica sistematicamente as oposições, é leniente com as tentativas de cercear a liberdade de imprensa e de opinião, num momento em que é necessário tranqüilidade e compromisso com o Brasil.
Como todos os brasileiros, quero a verdade completa. Não quero mais saber de  meias-verdades. Acredito que o atual governo coloca o país num rumo nebuloso. Lembrem-se todos: em 2002, o então candidato, hoje Presidente, com um discurso radical agravou uma crise que para ser contornada o obrigou a publicar uma Carta aos Brasileiros desmentindo todo seu passado para poder se eleger. Somente com a manutenção efetiva da política econômica vigente é que ele conseguiu superar a crise. Esta minha Carta aos Brasileiros não desmente minhas convicções passadas. Somente as reforça.
Estamos hoje vendo um discurso de volta às posições radicais, atravessando um cenário semelhante ao de antes de 2002. A expectativa da candidata do atual governo de ceder a políticas populistas de crescente estatização sem responsabilidade, de radicalizações políticas ultrapassadas, manutenção da política de juros ainda altos em relação ao restante do mundo que atraem investimentos especulativos, que puxam o dólar artificialmente para baixo e que pune as exportações e gera empregos lá fora, não aqui. O caminho para evitar a volta da fragilidade das finanças públicas é redução de juros a níveis internacionais porém atrativos, aumento  e melhoria da qualidade das exportações com desoneração de impostos a ela relacionados e promover uma substituição competitiva de importações no curto prazo, impondo se necessário tarifas contra as importações subsidiadas.
Aqui ganha toda a sua dimensão de uma política dirigida a incentivar ainda mais a valorização do agronegócio e da agricultura familiar como planejado pelo governo do PSDB na década de 90. O cuidado adicional a se tomar é aliar esta política com responsabilidade ambiental. A reforma tributária com efetiva redução de impostos aliada a uma redução dos gastos públicos improdutivos, combate ferrenho à corrupção, os investimentos em infra-estrutura e as fontes de financiamento públicas devem ser canalizadas com absoluta prioridade para gerar divisas. Cada centavo economizado com a redução da corrupção será revertido em favor de políticas sociais e financiamento à saúde e educação. Saibam, brasileiros, que não é pouco dinheiro. Reduzir a corrupção à metade significa dinheiro sobrando para criar mais 5 Bolsas -Família.
Nossa política externa deve promover nossos interesses comerciais porém com responsabilidade e pragmatismo como sempre se destacou nossa diplomacia. Não devemos apoiar ditaduras irresponsáveis e criminosas e sempre mantermos nossa disposição ao díalogo externo.
Estamos conscientes que sem melhorias na política atual a crise voltará em curto prazo e junto com ela, a inflação, o maior de todos os males. Para evitá-la, vamos dialogar com todos os segmentos da sociedade e com o próprio governo, de modo a evitar que a crise retorne e traga de novo aflição ao povo brasileiro.
Reservas cambiais altas por si só não previnem crises. 250 bilhões de dólares numa crise especulativa aguda não duram 3 meses. É muito bom termos reservas cambiais mas também, uma política de juros e de câmbio responsável. Gastos públicos responsáveis, aumentam a capacidade de investimento público, ajudam a reduzir a dívida interna, tão importantes para alavancar o crescimento econômico.
Esse é o melhor caminho para que os contratos continuem  a ser honrados e o país mantenha a liberdade de sua política econômica orientada para o desenvolvimento sustentável.
A importância do controle da inflação não precisa ser reiterada. Participei da elaboração do Plano Real que apesar da resistência dos ocupantes do governo atual foi onde o povo brasileiro teve seu maior ganho de renda da história.
A manutenção do combate à inflação, acompanhada do crescimento sustentado, da geração de empregos e da distribuição de renda, de uma política de combate à corrupção e à incompetência administrativa manterá o Brasil cada vez mais solidário e fraterno, um Brasil cada vez melhor, realmente de todos e não de alguns.
A manutenção do crescimento com responsabilidade fiscal e sem desperdício de gastos públicos é o verdadeiro remédio para impedir que se perpetue um círculo vicioso entre metas de inflação baixas, juro alto, oscilação cambial brusca e aumento da dívida pública.
O atual governo gerou aumento ainda maior da carga tributária no país penalizando a produção, gerou bolhas de crescimento sem sustentação, com oscilações bruscas de ano para ano. No cômputo geral, houve crescimento sim, mas instável e ainda não sustentado.  Com a sobrevalorização artificial de nossa moeda causada pelo ingresso brutal de capitais especulativos, graças à manutenção dos juros em patamares ainda elevados, o governo causou um baque em nossas exportações que podem a curto prazo se agravarem, caso tenhamos o continuísmo. 
Exemplo maior foi o fracasso na construção e aprovação de uma reforma tributária que banisse o caráter regressivo e cumulativo dos impostos, fardo insuportável para o setor produtivo e para a exportação brasileira. Não fosse a oposição, a famigerada CPMF ainda estaria aí penalizando os mais pobres. Ainda persiste a intenção num governo de continuidade, de se recriar a CPMF com outro nome.
Embora o governo atual preservasse o superávit primário, a má qualidade de administração manteve o crescimento da dívida interna. Este crescimento só pode ser brecado com uma política  adequada de administração de juros e gastos públicos.
Mas é preciso insistir: só um crescimento sustentado e estável pode levar o país a contar com um equilíbrio fiscal consistente e duradouro.É preferível crescer 4% ao ano sempre e não 7% num ano e zero no outro. A estabilidade, o controle das contas públicas e da inflação sempre foram e devem continuar sendo as metas a serem perseguidas.
O desenvolvimento de nosso mercado interno através da inclusão progressiva dos assistidos pelo Bolsa-Família no mercado formal revitalizará e impulsionará o conjunto da economia, ampliando de forma decisiva o espaço da pequena e da microempresa, oferecendo bases ainda mais sólidas para ampliar a oferta de emprego. Que país é este onde o pequeno empresário é equiparado fiscal e burocraticamente a um grande conglomerado? Nossa meta é que num futuro não muito distante o Brasil não precise mais de bolsas assistenciais pois todos terão seus empregos e ocupações para não mais necessitarem de auxílio oficial. Até lá, reitero, o Bolsa Família continuará mas será substituído aos poucos por trabalho, emprego, saúde e educação para todos.
Em paralelo, o caminho do crescimento econômico com estabilidade e responsabilidade social e ambiental consolidará os avanços sociais. Meu governo se pautará pelo respeito às Leis, à Constituição e ao equilíbrio entre os poderes. Tentativas de cooptação de integrantes do Poder Legislativo e Judiciário pelo Executivo serão rigorosamente punidas. Vamos reordenar as contas públicas e mantê-las sob controle. Mas, acima de tudo, vamos fazer um Compromisso pela Produção, pelo emprego e por justiça social.
Tenho a certeza de que o Brasil é bem maior que todas as crises. O país não suporta mais conviver com a idéia de uma terceira década perdida. O Brasil precisa navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. É com essa convicção que chamo todos os que querem o bem do Brasil a se unirem em torno de um programa de Continuidade sem Continuísmo, corajoso e responsável."

José Serra poderá escrever assim e assinarei embaixo
São Paulo, 23 de fevereiro de 2010

domingo, fevereiro 21, 2010

Deixemos de "pratrazmente" e passemos ao "prafrentemente"

No post anterior, comentei sobre a recusa de Lula em debater o passado com FHC. Era esperado é claro, uma vez que conheçemos a personalidade de Lula, o seu jeito bravateiro, sua covardia várias vezes demonstrada em queimar biografias e reputações inclusive de companheiros, de forma vil, pelas costas. Pelo menos o episódio deve ter lhe servido de lição e quem sabe agora ele pare com estas bravatas pois no fundo reconhece que deve grande parte do sucesso econômico de sua gestão a FHC. A resposta de FHC na imprensa, o convite de Veja para o debate, convite aceito por FHC, poderá ser um "por que no te calas" elegante.Esperemos para ver.

Mas, agora, que Dilma oficialmente é pré-candidata do PT, ungida por aclamação(melhor, levantamento unânime de crachás, uma inovação eleitoral do PT) ontem, num congresso orgiástico que custou 6,5 milhões de reais, Lula agora é passado. Pode começar a pensar nos coelhinhos assados no seu sítio em SBC acompanhados dos seus Romanée Conti e Johnnie Walker Green com que se acostumou nestes últimos 8 anos.
A campanha extra-oficial começa e temos além de Dilma, mais 3 candidatos a candidato à Presidência da República. O mais cotado até agora nas pesquisas e que deve ir para um segundo turno com Dilma (segunda colocada até agora) é José Serra. Assim, nada mais justo que começemos por comparar as biografias e pessoas de quem pretende governar o Brasil a partir de 2011.


José Serra tem 68 anos, é paulistano, filho de imigrantes italianos, o pai era vendedor de frutas no Mercado Público. Foi criado em uma pequena casa quarto e sala, geminada com outras 24, em São Paulo.
Dilma Rousseff tem 62 anos, é mineira de BH, filha de um imigrante búlgaro,ex-militante comunista em seu país, mas rico empreiteiro e dono de construtora, proprietário de dezenas de imóveis em Belo Horizonte, foi criada em um grande e espaçoso apartamento em Belo Horizonte.

Somente quando chegou ao Científico, a família Serra mudou-se para um apartamento de dois quartos, alugado. Antes disso, moraram em uma pequena casa em rua de chão batido.
Imóvel não era problema para a rica família Rousseff, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos da família inclusive foi cedido para Dilma utilizar, como esconderijo seguro para os grupos terroristas dos quais ela participava, de onde saíam para praticar atentados, roubar e seqüestrar.

No início dos anos sessenta, vinculado à política estudantil, Serra foi presidente da União Estadual de Estudantes, de São Paulo, e da União Nacional dos Estudantes, com apoio da Juventude Católica. Democrata, sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas e revolucionários manipulados pelo comunismo internacional.
Dilma, por sua vez, neste mesmo período, fazia política estudantil nas escolas mais burguesas de Belo Horizonte. Em 1963, ingressou no curso clássico no colégio SION e passou a comandar uma célula política em uma das mais tradicionais escolas da cidade, onde conheceu futuros companheiros de guerrilha, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Em 1964,  Serra exilou-se na Bolívia e, posteriormente, na França, retornando ao Brasil em 1965, na clandestinidade. Ainda neste ano, foi para o Chile, onde ficou durante oito anos. Com a queda de Allende, foi para a Itália e, posteriormente, para os Estados Unidos. Teve uma vida extremamente produtiva no exílio, onde adquiriu sólida formação acadêmica, foi professor e consultor.
Em 1964, Dilma começou a conviver com terroristas de esquerda, iniciando a sua carreira como militante na luta armada. Neste período ingressou na POLOP, Política Operária, onde militou até ingressar na universidade.

Em 1967, Serra casou-se com a psicóloga e bailarina Sílvia Mônica Allende, com quem tem dois filhos e dois netos e continua até hoje casado.
Dilma também casou-se em 1967, com o terrorista e guerrilheiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ("Aurelio", "Lobato"). Quando o primeiro marido a deixou, para ir cumprir missões em outros países, sequestrando um avião no Uruguai, por exemplo, teve um segundo casamento com Carlos Franklin Araújo, com quem teve uma filha. Desde 2000, não está casada.

Serra interrompeu a sua formação acadêmica em função do exílio, que impediu que seguisse a carreira de Engenharia na USP. No entanto, no Chile, formou-se e fez um mestrado em Economia e foi professor de matemática na CEPAL. Posteriormente, nos Estados Unidos, fez mais um mestrado e um doutorado na prestigiada Universidade de Cornell.Tem uma das mais sólidas formações na área no Brasil.
Dilma ingressou em 1967 na faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Ali participou da criação do sanguinário grupo COLINA, Comando de Libertação Nacional. Posteriormente, participou ativamente da fusão entre a COLINA e a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, quando surgiu a violenta VAR-P, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, responsável por dezenas de crimes contra civis e militares.

Serra permaneceu 14 anos longe do Brasil. Retornou em 1977, dois anos antes da Lei da Anistia, sendo um dos únicos que voltou sem nenhuma garantia de liberdade e ainda com os direitos políticos cassados.
Enquanto isso, Dilma estava na clandestinidade, participando de ações armadas, recebendo treinamento para guerrilha no exterior, ministrado por organizações comunistas internacionais. Aprendeu a usar o fuzil com maestria, especialmente na atividade de montá-lo e desmontá-lo no escuro. Foi presa em 1970, permanecendo nesta condição até 1973.

Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos. Neste ano, teve sua candidatura a deputado impugnada, sob a alegação de que ainda estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como professor de Economia na UNICAMP, onde ficou até 1984.
Em 1973, Dilma Rousseff retomou o curso de Economia na UFRGS, no Rio Grande do Sul, onde estava preso seu segundo marido, Carlos Araújo. Ingressou, junto com o marido no PDT e recebeu um cargo de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, em 1977. Em 1978, Dilma Rousseff começou a fazer o mestrado na UNICAMP e, depois, o doutorado. Durante anos, mentiu em seu currículo que tinha concluído os dois cursos quando, na verdade, mal cursou os créditos, que representa quando muito 10% de um título acadêmico strictu sensu.

Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Planejamento do Estado de São Paulo, no governo de Franco Montoro.
Em 1985, Dilma assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, em Porto Alegre, no governo do pedetista Alceu Collares, com quem tem uma dívida de gratidão. Hoje Collares é conselheiro de Itaipu.

Em 1986, Serra foi eleito deputado Constituinte, com a maior votação do estado de São Paulo. Foi o deputado que aprovou mais emendas no processo da Constituinte: apresentou 208 e aprovou 130, uma delas criando o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Liderou toda a reformulação orçamentária e de planejamento do país, no período, onde se começou a estruturar as finanças brasileiras, preparando-as para o futuro Plano Real.
Dilma saiu da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre em 1988, sendo substituída pelo hoje blogueiro Políbio Braga, que afirma: "ela não deixou sequer um relatório, e a secretaria era um caos."

Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiza Erundina, ex-PT(hoje PSB), nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal com a maior votação em São Paulo.
Em 1989, Dilma foi nomeada Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na cota do marido no PDT. Alguns meses depois foi demitida, pois não obedecia horários e faltava a todas as reuniões, segundo Valdir Fraga, o presidente da Casa, à época.

Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano Real, mesmo com idéias próprias que o indispuseram, por exemplo, com Ciro Gomes. Neste ano, foi eleito senador por São Paulo, com mais de seis milhões de votos. Em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento.
Em 1995, Dilma voltou para a FEE, mas como funcionária, já que o PDT havia perdido a eleição. Ali editou uma revista de indicadores econômicos, enquanto tentava acertar o seu “doutorado” na UNICAMP.

Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde, criando os genéricos e o Programa de Combate a AIDS. Criou a ANS e ANVISA. Foi considerado, internacionalmente, como uma referência mundial em gestão na área.
Em 1998, na cota do PDT, assume a Secretaria de Minas e Energia, no governo petista de Olívio Dutra, eleito governador gaúcho.Por razões de interesse político, se desfilia do PDT e ingressa no PT.

Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2002, Dilma foi nomeada ministra das Minas e Energia por escolha pessoal de  Lula(segundo ele mesmo), em detrimento de Luiz Pinguelli Rosa, mestre em engenharia nuclear e doutor em física, que coordenava o grupo de transição.

Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo.
Em junho de 2005, Dilma assumiu
como ministra-chefe da Casa Civil o lugar de José Dirceu, Deputado Federal cassado por má conduta parlamentar e apontado como chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, sendo saudada por ele como “companheira de armas e de lutas”, em memória aos tempos da guerrilha.

Em 2006, Serra elegeu-se Governador de São Paulo, cargo que exerce até os dias de hoje. É o candidato natural da oposição à Presidência da República.
De lá para cá, Dilma vem sendo imposta por Lula como a candidata biônica do PT à presidência da república. No dia 20 de fevereiro de 2010, foi ungida, sem nunca ter conquistado um só cargo público pelo voto ou por concurso, a candidata da situação à sucessão de Lula.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Lula amarela e foge do cara-a-cara com FHC

Do blog de Augusto Nunes:

SEÇÃO » Direto ao Ponto

Lula recusa o convite para o debate que FHC aceitou

17 de fevereiro de 2010
O presidente Lula foi formalmente convidado, no dia 11, para um debate com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A resposta acaba de ser transmitida ao repórter Otávio Cabral, da sucursal de VEJA em Brasília, pelo ministro Franklin Martins, chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. É a seguinte:
“O presidente Lula, quando deixar a Presidência e se tornar um ex-presidente, aceitará debater com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.
Se Lula estivesse apenas presidindo o processo sucessório, como costumam fazer em países civilizados chefes de governo em fim de mandato, o convite nem teria existido. Se tivesse apenas optado por uma candidatura, sem envolver-se ostensivamente na disputa, a recusa faria sentido.  Os fatos informam que o presidente se enfiou até o pescoço na campanha que antecipou ilegalmente.
Decidiu que a candidata seria Dilma Rousseff, nomeou-se Primeiro Cabo Eleitoral, não desce do palanque há seis meses, ataca o antecessor em todos os comícios e repete diariamente que os brasileiros terão de escolher entre o governo FHC e o atual. Garante que recebeu uma “herança maldita”. FHC garante que a afirmação é falsa. Um debate entre ambos seria o caminho mais curto para chegar-se à verdade. Fernando Henrique topou. Lula só quer debater em 2011.
A opção pelo monólogo, recomendada por todos os simpatizantes do governo que se manifestaram nesta coluna, reforça a suspeita de que foi descoberta a kriptonita do SuperLula. Chama-se FHC.

Meu comentário:
Lula  quer uma eleição plebiscitária, comparar seu governo com o de FHC. Bateu o quanto pôde em FHC até que o ex-presidente resolveu responder pela imprensa. Dai, Lula disse que FHC foi deselegante. 

Como seria com vocês, meus 3 leitores? 
Um babaca bate, bate, fala mentira sobre você, denigre sua imagem até que você que não tem culpa no cartório, resolve responder. Aí, o babaca diz que você não pode responder pois ele é o dono da verdade.Então você topa fazer um cara-a-cara  para discutir civilizadamente as diferenças e o sujeito simplesmente foge da raia. 
Aí, pergunto: Quem não presta neste caso?

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Lula agora virou inimigo dos corruptos

Neste Carnaval, Lula faz um discurso de baluarte da corrupção.Seu amigo nota 10 Arruda foi preso. Num primeiro momento, ele tentou defender o governador de Brasília dizendo que imagens não falam por si só, que é perigoso para a democracia um governador (notoriamente corrupto) ser preso.Mas em Goiás, face aos fatos inquestionáveis, o camaleão muda de cor e se diz "chocado". 

 Eu sempre disse e até escrevi aqui mesmo neste blog que existem 4 tipos básicos de governantes:

1- O que não rouba e faz;
2-O que não rouba e também não faz;
3- O que rouba e faz;
4-O que rouba e também não faz;

Dentro destas definições, podemos enquadrar Lula e seus companheiros ao longo da história do PT.Começaram há 30 anos apregoando que eram do tipo 1, mas logo que alguns companheiros ganharam algumas eleições davam mostras de serem mais chegados ao tipo 2.
Porem, insistiram com o discurso tipo 1 e chegaram ao poder em 2002. Aí, mostraram a verdadeira cara, mudaram rapidamente para o tipo 3 e chegam ao ápice este ano. Definitivamente, Lula e os companheiros do PT provaram serem mesmo mesmo é do tipo 4 mas na maior cara de pau mostrando que o uso do cachimbo deixa a boca torta, fingem que ainda são do tipo 1.


Lula, agora que deve ter conseguido enquadrar o Judiciário para acobertar a sua malta, se apropria também de um discurso que toda a população consciente e a mídia responsável vem fazendo há 7 anos. Gramsci se estivesse vivo, estaria tendo orgasmos de prazer!

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Lula quer briga? A briga é boa!

O Coturno Noturno acaba de postar uma Petition Online, por um debate definitivo entre Lula e FHC. Assinem. Espalhem. Divulguem. Vamos acabar logo com esta mentira. Se querem briga, que encarem o inimigo de frente. Que sejam homens e não vermes.
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Quem tiver relacionamento com outros blogs, envie diretamente o endereço ou postem nas áreas de comentários. Vamos testar a nossa força? Será que, desta vez, teremos o apoio da blogosfera do bem? Só falta dizerem: ah, mas o Lula não vem! Ótimo, a idéia é exatamente esta. Aconteça o que acontecer, essa eles vão perder! Chama pra briga e foge da raia?