.jpg)

CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DA POLÍTICA BRASILEIRA. BONS POLÍTICOS NO BRASIL SÃO QUE NEM MIRAGENS.QUANDO A GENTE PENSA QUE EXISTEM, SE ESVAEM COMO FUMAÇA.
A imprensa? A TAM? As "zelites"? As oposições?
Para mim essa é a reação normal dessa gente, que se repete neste vídeo.Eles estão pensando como sempre pensaram. O povo brasileiro que se foda! O importante é estar bem na fita.
*******
Respondendo ao comentário do colega blogueiro, CA do meu post anterior :
O Aeroporto de Congonhas tem 2 pistas de pouso/decolagem que somam em área, 157.615 m2 . A pista principal tem 1940 m de extensão por 45 m de largura. A pista auxiliar tem 1435 m de extensão por 49 m de largura.
O custo informado pela Infraero para recapeamento das duas pistas foi de respectivamente, 11 milhões para a pista auxiliar e 19,9 milhões para a pista principal, totalizando aproximadamente 31 milhões de reais. Portanto, o custo médio por metro quadrado de pista importaria em R$ 196,68.
A capa refeita foi objeto de fresamento(retirada da camada superficial existente) e recapeamento, com correção das inclinações laterais que facilitam o escoamento de água para a rede de drenagem que margeia as pistas. O "grooving" é a execução de sulcos transversais na superfície do asfalto que reduzem o tempo de escoamento da película de água evitando o fenômeno da aquaplanagem. ao mesmo tempo, aumenta a rugosidade da superfície, melhorando as condições de atrito entre os pneus das aeronaves e o piso.
A espessura total da capa de asfalto de uma pista dessas é da ordem de 10 a 12 cm, porém as obras se limitaram à remoção e reposição da camada desgastada. Acredito que foi recomposta uma espessura média de 7 cm.
O custo de recapeamento para uma espessura similar em estradas é de R$ 85,00 /m2. Mas as condições de obras para Congonhas que obrigaram a trabalhos noturnos além das obras de sinalização e “grooving” podem mais que dobrar este custo. Um número aceitável em obras privadas similares seria R$ 170,00/m2. Se levarmos em conta que o governo demora muito para pagar as empreiteiras (às vezes até 90 dias depois de feito o serviço), um adicional financeiro poderia caber no preço final. Pela experiência, acredito que o valor empenhado é compatível.
Se houve superfaturamento, com grande probabilidade aconteceu nas obras do terminal. Em post antigo, eu apontei a diferença entre o orçado (90 milhões) e o gasto (300 milhões) na reforma do terminal. Aí a diferença é gritante.
De minha parte transmito as condolências e solidariedade a todos os familiares e amigos das mais de 200 vítimas do triste acidente.
Passado o momento das vaias, é hora de analisar o “por quê” e as reações. Hoje como sempre, fui cedinho à padaria, ao mercado e à feira onde além de fazer as comprinhas de domingo, fiz uma micro-pesquisa sobre as vaias ao Lula no PAN. Depois, nos jornais do dia li os comentários e reações. Naturalmente os oposicionistas aplaudiram mesmo que surpresos, conforme li no Estadão. Mas o que me causou espécie foi a falta absoluta de bom-senso dos governistas ao tentar desqualificar 90 mil pessoas chamando-as de “meninada que quer fazer barulho” como citou o senado Jucá. Um deputado (petralha) do Paraná que se intitula “Dr. Rosinha” chegou ao exagero de dizer que foi vaia da elite (sic), ao tentar fazer um paralelo entre o preço dos ingressos e a classe de pessoas que estavam no Maracanã.
Ora, deputado “Dr. little pink”, no Maracanã certamente estavam pessoas de todas as classes sociais mas predominava a classe média (aquela que segundo o IBGE tem renda de 900 a 3000 reais mensais) que é a maior prejudicada pelo governo do apedeuta-mor desde 2003 e que ajudou em 2002 a eleger o motorneiro do bonde chamado PT por se sentir prejudicada pelo governo de FHC. Nada mais justo que vaie quem ela não consegue engolir, como bem provou nas eleições de 2006.
Para exemplificar, o resultado da minha micro-pesquisa hoje de manhã onde conversei com pelo menos umas 20 pessoas na fila da padaria, no mercadinho e na feira foi mais contundente que as vaias que Lula recebeu. Cem por cento concordaram com as vaias.Chegaram até a me dizer que Lula não devia ser vaiado e sim linchado.Isso dito não por um reluzente membro da elite mas por senhores e senhoras humildes na fila da padaria quando compravam o pão e o leite de cada dia.
Mas o pior foi saber que Lula classificou a estrondosa vaia que recebeu de “molecagem”. Como bem analisou a Dora Kramer na sua coluna, houve uma “combinação de falta de espírito esportivo, ausência de senso de realidade de seus áulicos e sabujice do cerimonial”. Lula demonstra que é “intolerante com a divergência, não suporta a vaia e só transita bem em platéias treinadas para a aclamação” analisa a colunista.
Para mim, a manifestação de Lula chamando 90 mil pessoas de “moleques” prova inequívocamente o despreparo intelectual, psicológico e a tendência autoritária do supremo apedeuta. A manifestação do Maracanã é o começo da reação indignada da maioria silenciosa ou apenas um episódio isolado fruto de irreverência da (como querem fazer crer os petralhas de plantão) “elite” carioca?
Veja mais sobre o assunto AQUI
Em tempo: Ouça mais Rádio Camanducaia no podcast do Tunico