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segunda-feira, abril 18, 2016

The Day After

Em julho de 2004, dei início a este blog. Era para ser um blog pessoal de assuntos diversos, mas que derivou rapidamente para um blog de assuntos políticos a partir de janeiro de 2005. Coincidiu com o escândalo do Mensalão. De lá para cá, são quase 12 anos de batalha, sempre denunciando e criticando as maracutaias e incompetências do PT no governo do país, desnudando as mentiras de seus integrantes, especialmente de Lula e seus asseclas. Ontem, foi dado o passo mais importante e talvez decisivo para tirarmos o lulo-petismo do poder. Uma importante batalha foi vencida.

Nesses anos todos,eu e vários amigos também em seus blogs e depois no Facebook brigamos juntos para ver esse dia acontecer. Alguns foram ficando para trás, desistiram, mas outros ainda permanecem aqui, na mesma luta. Saramar, Star, Stella, Augusta, Ricardo Rayol, Orlando Tambosi, Aluizio Amorim, Fábio Mayer, Ozéas, Fernandão-O Mascate, Carlos Antonio sempre blogando francamente, Jurema Capeletti, o grande arquiteto Roque Sponholz com suas charges magníficas e críticas nos divertindo e a tantos outros. Pessoal, continuemos na luta.

Falta pouco. Ainda este ano, o PT sai do poder e volta para a oposição junto com seus satélites da esquerda burra e irresponsável. E a batalha continuará, para anularmos a influência nefasta dessa gente na sociedade brasileira. A Operação Lava-Jato se encarregará de limpar os corruptos da cena política. Convoco outros juízes sérios para saírem da moita e se juntarem a Sérgio Moro. Rogo ao eleitor brasileiro que examine bem os candidatos na hora de votar. Ontem vimos ao vivo a laia que existe em Brasília. É hora do recomeço pois o lulo-petismo quase consegue destruir o país com seu projeto de poder.

Continuamos na luta com um aviso aos políticos que irão substituir o petismo. Estaremos sempre de olho e não pensem que nos dispersaremos. Chega de mentiras, chega de corrupção, chega de demagogia barata. O povo brasileiro não merece mais isso. 



quinta-feira, abril 07, 2016

Ler é cultura

Lula diz que não gosta de ler porque dá sono. O ato de ler à noite dá sono porque é a hora que a maioria das pessoas estão cansadas e o cérebro cansado produz uma substância chamada melotonina que causa a sonolência.O melhor seria ler durante o dia, preferencialmente de manhã. Lula não gosta de ler e dá essa desculpa. Lula na realidade é o que chamamos de apedeuta, aquele que acha que sabe tudo e não quer aprender mais. É por isso que Lula é um ignorante. Não é um imbecil, mas é ignorante.

Reinaldo Azevedo define bem no seu blog. Escreve ele:

"Lula é o nosso índio de casaca porque adepto do método da orelhada, fruto da chamada cultura oral: ouve aqui, ouvi ali, ouve acolá e vai formando uma narrativa.Lula não precisa ler. Ele já sabe o necessário. Já veio sabendo. Se não lê como presidente, imaginem quando era sindicalista, um ambiente sempre muito propício ao cultivo do espírito."


Quem tem o hábito de ler, ganha várias vantagens sobre quem não lê. A pessoa ganha mais entendimento, mais cultura, reflete melhor, melhora seu vocabulário, escreve melhor, se informa melhor e até se diverte.

Ler em cruz: Quem lê em cruz um texto longo, pode ter entendimentos distintos sobre o assunto que lê.Na maioria das vezes, entendimentos errados.Um texto longo deve ser lido com atenção e levar à reflexão.

Ler manchetes de jornais e sites: A manchete é um texto curto que tem como objetivo chamar a atenção para o texto longo relacionado à manchete. No caso da imprensa escrita, serve como motivação comercial ou serve como distorção da verdade, no caso de imprensa sensacionalista ou tendenciosa. Muito cuidado com as manchetes.  

Mas, ler é cultura sim! Um povo que lê, adquire cultura, tem entendimento da situação. Daí Lula apregoar ao povão que é bobagem ler. Faz parte da retórica do projeto de poder incentivar o povo a ler menos ou não ler, para não se aculturar e dessa forma poder ser mais influenciado por quem sabe mais. Quem tem o hábito de ler, adquire a habilidade da leitura dinâmica e de melhor entendimento do assunto tratado.

Textos curtos: Textos curtos, servem para leitura em ambientes coletivos como a internet mas devem ter começo,meio e fim. Uma piada tem que ter começo,meio e fim, uma frase bem elaborada tem que ter começo,meio e fim. Num texto curto bem escrito, a pessoa que tem bom entendimento graças a seu melhor aculturamento confirma o dito popular "que para bom entendedor, meia palavra basta". Mas o texto curto pode levar a um mal entendimento, contrariando o dito popular.

Bordões: "O bordão é uma palavra ou uma locução esvaziada de sentido e sem função morfossintática que se repete num discurso ou numa manifestação geralmente de forma inconsciente ou ou automática, consistindo um item linguístico ou uma estratégia de apoio para o falante", diz o dicionário. Um bordão deve ser explicado num texto. Bordão sem explicação é mera tentativa de motivar a massa ignara. Exemplos atuais: "NÃO VAI TER GOLPE", "IMPEACHMENT JÁ!" Tais bordões sem a devida explicação de seu conceito num texto não têm validade se as pessoas não souberem porque ouvem e repetem.
Palavra ou locução esvaziada de sentido e sem função .morfossintática, que se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, constituindo um tique .linguístico ou uma estratégia de apoio para o falante

"bordão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/bord%c3%a3o [consultado em 07-04-2016].
alavra ou locução esvaziada de sentido e sem função .morfossintática, que se repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, constituindo um tique .linguístico ou uma estratégia de apoio para o falante

"bordão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/bord%c3%a3o [consultado em 07-04-2016].


Esse meu texto pode ser considerado longo, mas tem uma finalidade expressa em seu título. "Ler é cultura".

segunda-feira, abril 04, 2016

A diferença entre jurista, advogado e "adevogado"

Hoje em dia, está na moda a denominação "Jurista". O governo, por exemplo, se utiliza de pareceres de ditos "juristas" para se basear no seu combate ao pedido de impeachment. De repente, apareceram juristas saindo sabe-se lá de onde, dando seus palpites (ou pareceres). Um jurista segundo se define, seria um advogado extremamente dedicado ao estudo do Direito, profundo conhecedor das Leis e da interpretação delas e que atua como uma espécie de consultor na confecção de Leis e na interpretação delas. O jurista, graças a seu conhecimento atua também como Professor nas escolas de Direito.  Já o advogado é o operador do Direito, usa a Lei e sua interpretação para defender um indivíduo ou instituição, numa causa, seja ela privada ou pública. Advogado não acusa. Quem faz isso é o Procurador ou Promotor. Advogado não julga, quem faz isso é o Juiz. Mas todos eles são formados em Direito. Já os "adevogados", são indivíduos que extrapolam sua função de defesa e sob interesses escusos, querem fazer o papel de juristas,promotores e até de juízes. Um Ministro do STF por exemplo, só pode ser aceito na Corte Suprema se comprovar profundo conhecimento da Constituição e lá assim deve atuar como Juiz. Nada mais que isso. Um Ministro de Tribunal de Justiça, deve atuar somente em julgamentos à luz do Código Penal e do Código Civil assim como os Juízes de Primeira Instância.

No Brasil de hoje, temos vários "adevogados" muitos muito bem remunerados, que fazem com que a profissão do Direito seja tão aviltada,depreciada e motivo de chacota por grande parte da sociedade. Sob a proteção de um Governo ou de uma instituição ou indivíduo poderoso, o "adevogado" assume a posição de defensor, mas ao mesmo tempo em sua defesa atua como promotor ou até mesmo como juiz. Seria por exemplo, o caso do atual Advogado Geral da União. De jurista,professor respeitado, passou a atuar na política, depois virou Ministro da Justiça onde deveria atuar na manutenção e preservação do sistema Judiciário (Polícias, Sistema Penitenciário,Ministério Público, Tribunais de Primeira e de Segunda Instância) em benefício da sociedade como um todo. Considerado por pessoas influentes no governo como "fraco", foi deslocado para a AGU, onde passou a atuar como defensor do governo de plantão e não do Estado (União), graças à sua ligação de amizade com a Presidente da República. Face à sua proclamada experiência de jurista, nessa função interpreta as Leis e dá pareceres, emite petições em defesa do governo (não do Estado) do qual faz parte. Tudo bem, é essa uma de suas funções, defender um governo legitimamente eleito mas sua atuação pelo que vejo só denigre sua reputação e mancha seu curriculum pois mistura Direito com Política e não defende o Estado de Direito mas sim um governo, acossado por um pedido político de "Impeachment" mas fundamentado na Lei e na Constituição. Interpretações enviesadas da Lei o tornam caso de  controvérsia e até de chacota. Outro que pode ser chamado de "adevogado" é o Presidente do STF. Como Ministro daquela Corte, atuou na Ação Penal 470 (O Mensalão) como um "dificultador" do andamento do processo fazendo às vezes de advogado de defesa dos réus e em outras vezes como promotor, acusando, pasmem! a acusação e um outro juiz,seu par na Corte! Dizem à boca pequena que ele foi guindado à posição não pelo seu saber notório de jurista mas sim, pela relação de amizade com parentes do então Presidente da República. Obviamente ele nega mas alguns de seus atos deixam rastros de desconfiança na sociedade. Há muitos outros "adevogados" por aí.

Por fim, o Brasil precisa ter no campo do Direito, "cada qual em seu cada qual" como se diz no popular. Jurista deve interpretar, dar aulas e dar parecer, advogado deve defender, promotor(ou Procurador) deve acusar e "adevogado" não deve existir.